Suicídio entre jovens brasileiros

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Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens. Sob esse cenário, nota-se um aumento no numero de suicídios entre essa parcela da população brasileira. Tal efeito está associado ao descaso com a saúde mental e falta de habilidades socioemocionais. Diante disso, torna-se necessário analisar os fatores relacionados ao problema.
Em primeira análise, é importante observar que muitos casos de suicídio estão associados a algum tipo de distúrbio mental, como depressão e ansiedade. Sob essa ótica, percebe-se que durante a juventude, o indivíduo está mais suscetível a desenvolver tais enfermidades devido às constantes transformações corporais, mentais e comportamentais típicas do período. Dessa forma, a falta de diagnóstico e procura por ajuda especializada dificulta não só o tratamento, mas também contribui para o aumento da fragilidade mental e emocional do indivíduo, podendo levá-lo a cometer suicídio.
Ademais, outro fator importante a ser analisado é a falta de habilidades socioemocionais dos jovens. O livro “sociedade do cansaço” do filósofo Byung Chul Ham defende que a sociedade atual é caracterizada pela supervalorização da produtividade, desempenho e cobrança individual. Sendo assim, observa-se que a dificuldade em lidar com os próprios sentimentos, cria uma geração de indivíduos emocionalmente fragilizados, incapazes de suportar o fracasso, comprometimento e a baixa produtividade. Tal processo é intensificado pela massificação da internet e redes sócias, plataformas nas quais muitos indivíduos sustentam uma vida artificialmente perfeita e dinâmica.
Nesse contexto, urge que medidas sejam implantas para reverter esse quadro. Dessa forma, cabe ao ministério da saúde organizar uma rede de assistência e prevenção ao suicídio por meio de parcerias com escolas, institutos, universidades federais e outras organizações, como o CVV (Centro de valorização da vida) e a assistência social. Tal ação facilitaria identificação de potenciais vítimas e o encaminhamento desses indivíduos a um atendimento psicossocial adequado. Ademais, o ministério da educação deve elaborar oficinas cujas atividades estimulem a socialização e o bem estar psicológico para os alunos da educação básica. Dessa maneira, seria possível combater o problema apontado pela OMS.

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1 Correção

  1. Olá,
    Competência 1: 160 ( Apenas porque houve a falta de acento na palavra “número” e algumas outras palavras foram escritas erradas como “redes sócias” e “medidas implantas”. Tirando esses pequenos erros, há o uso da norma padrão apenas cm esses poucos desvios.)
    Competência 2: 200 ( Ótima argumentação, muito convincente, bem elaborada declarando que houve um projeto de texto. O repertório sociocultural foi muito bem articulado e ligado aos argumentos dando ideia de complementaridade.)
    Competência 3: 160 ( Você não citou o seu repertório na introdução nem pelo menos a tese da qual ele se tratava e o dado da OMS citado na introdução foi abandonado não sendo retomado no desenvolvimento.)
    Competência 4: 200 ( Texto rico em conectivos cm diversidade semântica, todos usados corretamente e sem muitas repetições.)
    Competência 5: 160 ( Foram deitas duas propostas de intervenção, a primeira foi a mais completa apresentou Agente + Ação + Modo/Meio + Efeito, porém não apresentou o detalhamento. Cuidado com as pontuações na conclusão porque a linha de raciocínio é cortada e a não ser que haja uma clara retomada, ficará subentendido que faz parte de outra proposta e não a continuação da primeira.)
    Nota total: 880
    Espero ter ajudado! :)

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