Soluções para o sistema carcerário no Brasil

O filme Milagre na Cela 7 conta a história do personagem Nemo, um cidadão deficiente mental que passou alguns meses na penitenciária, onde foi punido e violentado pelos próprios detentos. Fora da ficção, a situação do sistema carcerário no Brasil é igualmente falha e apresenta penalidade ao invés de reeinserções sociais que seria o propósito inicial do orgão.

Primeiramente, é necessário observar que no País, o crime se torna alternativa para as comunidades vúlneravéis, no qual o alvo principal do crime são as crianças de 10 a 12 anos, segundo Hanrrikson Andrade do site Noticias Uol. Essa situação se torna um impasse visto que a infância vivenciada no mundo ílicito forma um indíviduo marginalizado,  sem estruturas educacionais ou profissionais, restando-lhe apenas a opção de continuar nesse cíclo vicioso até entrar em cárcere.

Além disso, o contexto do regime prisional proposto nacionalmente seria garantir a reeducação social do detento todavia, na prática a prisão serve para a correção ofensiva e enfrenta superlotações, fazendo assim com que o cidadão não tenha suas necessidades básicas supridas e volte ainda mais descontextualizado para a sociedade após o cumprimento de sua pena, comprovando assim a tese de Durkheim que afirma que o índividuo é influenciado pelo meio.

Para a resolução desse problema social de cunho Nacional, visando ser resultado da falta de assistência educacional na infância, o Ministério da Educação em conjunto com os Orgãos Estaduais e Municipais Brasileiros, irá destinar parte dos impostos públicos para investimento em unidades escolares e segurança pública visando modificar o futuro das áreas periféricas, tendo em mente que a previnição é a resposta para acabar com a remediação de forma brusca e desumana.