Sociedade Patriarcal

 Agredir, humilhar e estuprar. A violência estigmatiza todo sentimento ou pensamento do homem sobre a mulher. Sob um viés Patriarcal e Machista, os homens persistem na ideia de submissão da mulher, onde a esposa deve atender aos desejos do marido, cuidar da casa e dos filhos.

  Em primeira análise, buscando compreender a causa para tal problema, percebe-se uma cultura de cunho machista impregnada nos costumes brasileiros. Influenciando sucessivamente, as atitudes e pensamentos dos homens em relação a mulher, – em que deve ser submissa ao homem e atender suas vontades. Esses aspectos, semelhantes as características de uma sociedade patriarcalista, infringem a dignidade e a liberdade feminina, contribuindo para perpetuação do costume.

  Ainda convém lembrar o sofrimento vivenciado por estas na sociedade brasileira com o aumento da violência doméstica, provinda de uma persistência. O movimento Feminista, com um embasamento na igualdade de gênero, sinônimo de direitos iguais, relata a realidade sofrida  e a importância dos direitos para ambos sexos em todos os âmbitos que compõem o meio social. Contudo, apesar dos movimentos e da criação de leis, como a Maria da Penha criada em (2006), os homens ainda insistem em violentar a mulher dentro de casa, – onde é improvável a possibilidade de denúncia pela vítima ou por terceiros.

  Em razão disso, é imprescindível a participação do estado e da sociedade para solucionar à problemática, visto que, apenas leis protetivas não são suficientes. Em primeiro momento, os órgãos públicos e a população brasileira como um todo, devem mobilizar-se para desconstruir a cultura errônea e implementar no Brasil, gradualmente, a igualdade de gênero. Em sequência, criar canais de contato mais confiáveis e eficazes para denúncia em todo país, proporcionando segurança e liberdade para mulher denunciar o agressor. Afim de garantir a participação total destas na sociedade, – em que não é só vista como mulher ou mãe, mas como integrante da sociedade.