Sociedade e sua cultura imediata

Com a globalização do mundo e, consequentemente, dos meios de comunicação, a sociedade atual vive uma nova era: o imediatismo. Trata-se de um conjunto de hábitos e crenças que hipervalorizam o agora, dando ênfase à aparente necessidade de ação e reação imediata. No entanto, o que a atual cultura da urgência tem de comum tem de danosa, danos os quais podem ser desafiadores de serem revertidos. Logo, são necessárias medidas para tratar essa questão.

Em se tratando da cultura imediatista atual, uma questão a tratada é a ansiedade, fator principal para a ocorrência do imediatismo, visto que a sociedade atual, de forma geral, está cada vez mais a consumir produtos, serviços e informações mais rapidamente, com falta de planejamento nas ações executadas, levando-as ao impulso e, muitas vezes, ao consumo exagerado.

Somado a isso, outro fator importante para a consolidação do imediatismo na sociedade contemporânea diz respeito à manipulação dos indivíduos quanto às informações acessadas por eles. Nesse contexto, as fake news têm um papel importante no comportamento da sociedade, pois são elas que manipulam a população conforme os interesses de quem as produz, levando muitos a reações imediatistas de manifestações favoráveis ou contrárias a alguma ideia, por exemplo, e esquecendo-se de conferir se uma informação é verdadeira ou falsa, isto é, as pessoas são chamadas a reagir a certas notícias antes de verificar se elas são verdadeiras.

Por conseguinte, cabe a profissionais da área da Educação (como professores, por exemplo) ensinar sobre as consequências pessoais e sociais do imediatismo, os benefícios de não o aderir e como reagir a cada a cada situação, por meio de palestras e rodas de conversa, a fim de desenvolver uma melhor relação entre o ser humano e o mundo que o rodeia. Dessa maneira, há como solucionar os problemas os quais envolvem a cultura imediatista na contemporaneidade.