Soberania Nacional e Preservação da Amazônia

Abaporu é a tela brasileira mais valorizada no mercado mundial de artes. Em sua concepção a artista buscou conceitos europeus para agregar valor a obra. Trazendo essa lógica para preservação da Amazônia, o mundo busca ajudar o Brasil a cumprir suas agendas ambientais sem interferir na soberania nacional. No entanto, a falta de organização do Governo atrelada a uma herança colonial, faz com que esse auxilio seja encarado por parte da sociedade como ataque. Logo, cabe uma análise detalhada acerca da problemática afim de buscar uma alternativa para o dilema.

Decerto, a conjuntura atual é desfavorável às relações exteriores, pois o Governo vem rompendo tratados internacionais, como o acordo de paris. Nesse ínterim, as animosidades com outros países prejudicam a preservação do bioma ao perde-se esforços concentrados na luta contra o desmatamento ilegal. Com isso, incêndios criminosos e invasões de terras ocorrem com mais facilidade. Ademais, o país corre o risco de sofrer sanções externas, pelas constantes faltas com seus compromissos ambientais.

Outrossim, parte da sociedade sofre de analfabetismo ambiental, bem como alimenta um sentimento nacionalista xenófobo. Desse modo, há uma base para o apoio irrestrito à práticas criminosas contra a floresta. A ignorância se torna ainda mais ampla quando há uma leitura parcial da Constituição no que tange os recursos naturais do país a serem utilizados. No entanto, a Carta Magna afirma ainda que deve haver sustentabilidade no uso desses recursos. Assim, a prepotência aliada a falta de conhecimento, distancia o país do mundo e da biodiversidade.

Em suma, é imperativo o reconhecimento nacional da importância da ajuda externa e da preservação da Amazônia. Para tal, o Ministério das Relações exteriores, aliado ao Ministério do Meio ambiente, devem criar um centro de políticas públicas. E, por intermédio de um comitê especializado, no Amapá, estado que concentra maior área da floresta, delegar, com inteligência e apoio de outras nações, ações fiscalizatórias e profiláticas para preserva o bioma. Desta feita, haverá preservação e soberania na grande floresta brasileira.