Sistema carcerário brasileiro e seus efeitos no século XXI

Desde a Ditadura Militar, os presídios brasileiros não tem devida estrutura para seus detentos, e nos últimos anos não vem a ser diferente. Em 2017, o Brasil foi o terceiro país no mundo com maior número de pessoas presas, em consequência disso, os presídios estão superlotados e em estado de alta insalubridade, em alguna casos, tornando-se algo desumano e degradante.
Convém ressaltar, que as prisões são efeitoadas com intuito de punir e reeducar os cidadãos que inferem as leis, entretanto, a falta de investimentos e a demora jurisdicional para determinar a sentença de presos provisórios, as cadeias estão com número de presos maior que o seu porte. Mediante tal cenário, é favorável para ocorrência de rebeliões, assim como houve o massacre no presídio do Maranhão, em 2013, que resultou na morte de 41 presidiários.
Contudo, com a situação precária do ambiente, facilita a proliferação de epidemias e contágio de doenças, como o HIV, sendo necessária a ajuda familiar para levar mantimentos de higiene e alimentícios. Não estabelecendo condições para melhoria do interno, acaba aumentando o número de retorno as prisões por cometer delitos novamente, e assim lotando cada vez as celas.
Portanto, diante os fatos apresentados faz-se necessário que o Governo Federal disponibilize, com urgência, mais verbas para construção de novas cadeias e melhorias na infraestrutura. Além de procurar apoio com empresas e ONG’s, para abrir empregos dentro dos presídios, motivar o indivíduo a sair do crime e ter uma ressocialização de maneira humana e cabível.