SISTEMA BRAILLE NO BRASIL

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No século XIX foi trazida ao Brasil, por José Alvares de Azevedo, a escrita ‘’braile’’ em que foi ensinado por Louis Braille. A partir dai, surgiu no país uma nova forma de educar e incluir pessoas, o sistema de caligrafia é desenvolvido por pontos em alto relevo para facilitar o entendimento de deficientes visuais. Entretanto, ainda têm-se grandes problemas com esse sistema, por falta de qualificações de profissionais nas escolas e pouco investimento em transcrições de livros no país.

Primeiramente, podemos observar escolas, desde nível fundamental até o superior, com um enorme descaso de profissionais capacitados para atender as necessidades do deficiente. No entanto, deixam de ter pessoas com acesso ao estudo, cultura, trabalho e lazer, já que, de acordo com o IBGE, em 2010, 3,5% da população possui alguma deficiência visual, logo, é perceptível o tamanho da parcela da população que fica exclusa dos seus direitos básicos. Para que uma inclusão ocorra e saia do papel, é necessário que medidas sejam tomadas.

Ademais, a quantidade de livros em braile é muito escassa. Embora, haja escolas ou universidades com obras literárias disponíveis a quantidade é pouca, insuficiente para atender as necessidades dos alunos. Dados da Agência Brasil, diz que 5% dos livros são transcritos nos países desenvolvidos, e em países pobres ou subdesenvolvidos, como o Brasil, essa quantidade atinge 1%, ou nem isso. Em suma, é possível perceber um cenário de pouca preocupação com aqueles que mais precisam.

Medidas, portanto, devem ser efetuadas para que essa situação modifique-se. Urge que o Ministério da Educação atue com investimentos para mais escolas bilíngues, por meio de construções desde nas grandes capitais até os interiores do Brasil, com professores portando certificados de formação em braile. Somando a isso, uma lei seja sancionada pelo poder executivo, que exija obrigatoriedade das editoras de livros a transcrição de toda e qualquer obra. Para com isso, diminuir os índices de exclusão dessas pessoas, com deficiência, que só querem ser ‘’comum’’ a todos os outros.

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2 Correções

  1. Boa tarde!
    Sua redação está no caminho da perfeição. Gostei da forma como você escreve. No entanto, não consegui localizar sua tese, ou seja, você deve utilizar um conectivo chave que só de olhar da para perceber que é a sua tese, como por exemplo: “COM EFEITO, EVIDENCIA-SE QUE….”. Além disso, senti falta de repertório na sua redação, sendo um citação, mas que bom que você utilizou um contexto histórico.
    C 1: 120
    C 2: 60
    C 3: 140
    C 4: 140
    C 5: 180
    Obs: Se puder olhar e corrigir a minha ultima redação fico agradecido

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  2. No século XIX foi trazida ao Brasil, por José Alvares de Azevedo, a escrita ‘’braile’’ em que foi ensinado por Louis Braille. A partir dai, surgiu no país uma nova forma de educar e incluir pessoas, o sistema de caligrafia é desenvolvido por pontos em alto relevo para facilitar o entendimento de deficientes visuais. Entretanto, ainda têm-se grandes problemas com esse sistema, por falta de qualificações de profissionais nas escolas e pouco investimento em transcrições de livros no país.
    Primeiramente, podemos observar escolas, desde nível fundamental até o superior, com um enorme descaso de profissionais capacitados para atender as necessidades do deficiente. No entanto, deixam de ter pessoas com acesso ao estudo, cultura, trabalho e lazer, já que, de acordo com o IBGE, em 2010, 3,5% da população possui alguma deficiência visual, logo, é perceptível o tamanho da parcela da população que fica exclusa dos seus direitos básicos. Para que uma inclusão ocorra e saia do papel, é necessário que medidas sejam tomadas.
    Ademais, a quantidade de livros em braile é muito escassa. Embora, haja escolas ou universidades com obras literárias disponíveis a quantidade é pouca, insuficiente para atender as necessidades dos alunos. Dados da Agência Brasil, diz que 5% dos livros são transcritos nos países desenvolvidos, e em países pobres ou subdesenvolvidos, como o Brasil, essa quantidade atinge 1%, ou nem isso. Em suma, é possível perceber um cenário de pouca preocupação com aqueles que mais precisam.
    Medidas, portanto, devem ser efetuadas para que essa situação modifique-se. Urge que o Ministério da Educação atue com investimentos para mais escolas bilíngues, por meio de construções desde nas grandes capitais até os interiores do Brasil, com professores portando certificados de formação em braile. Somando a isso, uma lei seja sancionada pelo poder executivo, que exija obrigatoriedade das editoras de livros a transcrição de toda e qualquer obra. Para com isso, diminuir os índices de exclusão dessas pessoas, com deficiência, que só querem ser ‘’comum’’ a todos os outros.

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