Na obra “eu sou a lenda”, o protagonista busca a vacina para uma praga que destruiu a humanidade. Contudo, mesmo sendo uma ficção, parte da atual sociedade brasileira rejeitaria essa cura, devido a crescente movimentos antivacina, que invalidam o efeito no uso de imunizantes com base em inverdades científicas. Logo, a disseminação de falsas notícias, principalmente na base familiar, corrobora para o aumento na adesão dessas ideologias, em consequência doenças consideradas erradicadas no país voltam a assolar a população.
Mormente, a disseminação de informações inverídicas, que relacionam o uso de vacinas com o surgimento de doenças mentais em crianças, contribui para a manutenção desse movimento. Um estudo realizado pelo Instituto Serum Statens, revelou que não existe qualquer relação entre a vacina conjunta contra rubéola, varicela e sarampo, e o autismo. Neste viés, a propalação dessas notícias por mídias sociais, juntamente com a carência na divulgação estatal a respeito de imunizantes, faz com que pais não vacinem seus filhos, além de idealiza-los com esses pensamentos, criando assim um ciclo anti-imunização.
Ademais, o retorno de enfermidades erradicadas é iminente. Nesse contexto, a não vacinação facilita a difusão de seres patológicos na população desprotegida, já que a função do imunizante é preparar o corpo humano para aniquilar esses seres. Segundo Ministério da Saúde, em 2017 a vacina contra o sarampo, caxumba e rubéola teve apenas 70,69% de cobertura, sendo o ideal de 95%. Portanto, se faz necessário o combate à antivacinação, para assim evitar mais males causados por essas patologias.
Infere-se, que a disseminação de desinformação colabora para entrada de parte da população em movimentos antivacina, e consequentemente trazendo anomalias eliminadas de volta à circulação. Nesse aspecto, cabe ao poder executivo, através do Ministério da Educação em parceria com Empresas de Biotecnologia, incluir em escolas, palestras tanto com genitores, tanto com jovens e crianças, desvalidando inverdades sobre a imunização, o detalhamento da produção e pontuando sua importância na sociedade, com intuito de diminuir a força de ideologias contrárias à vacinação e assim evitar a volta de doenças erradicadas.
Sem cura
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Luizmartins
Olá, primeiramente parabéns, o assunto abordado é muito interessante e relevante para o momento. Sobre o seu texto tenho apenas duas observações embora não sou professor de português. 1º na terceira linha da introdução faltou a concordância do termo CRESCENTE com MOVIMENTOS. 2º O uso de termos rebuscado(mormente, propalação …) deixa o texto pesado e de difícil entendimento, aconselho o uso de termos simples. No mais ficou ótimo.