A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6, o direito a saúde , como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto , tal prerrogativa não tem se reverberado com enfâse na prática quando se observa o sedentarismo na vida dos brasileiros, dificultando, deste modo, a universalização desse direto social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater o sedentarismo. Nesse sentido, a falta de investimentos na área do lazer interrompe a realização de atividades físicas, que é totalmente necessário, no entanto, a partir do momento em que o indivíduo deixa de fazer exercícios físicos, o corpo começa a dar sinais de que há algo incomum presente no organismo. Essa conjuntura, seguindo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis,como a saúde, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar o avanço da tecnologia como impulsionador do problema no Brasil. Seguindo a Pesquisa da Fiocruz, mais de 60% dos adolescentes do mundo são sedentários. Diante de tal exposto, o excesso das pessoas em ficarem boa parte do tempo sintonizados na internet sem fazer ao menos uma caminhada no seu dia a dia , provoca sérios problemas como o desenvolvimento da pressão arterial, diabetes entre outros. Logo , é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos, para isso, é imprescindível que o Ministério da Educação por intermédio de palestras com especialistas na área da saúde , dialogar sobre os riscos que as pessoas sofrem ao não realizar nenhum movimento físico, e o Governo investir em quadras esportivas e pistas de corridas a fim de que aumente o desejo do público ao praticar esportes. Assim, se consolidará uma sociedade mais humana, onde o Estado desempenha corretamente seu “contrato social”, tal como afirma John Locke.
OBS: Se possível, corrigir com nota!!! Obrigada
islania
Redação muito boa! Se atente a D2 onde você se perdeu um pouco no modelo de escrita. Conclusão muito boa. Faltou a finalidade eu por isso perdeu ponto. A C1 Nam estou apta para pontuar, portanto irei pontuar as outras.
C2- 200
C3- 200
C4- 180
C5- 180
Continue escrevendo de maneira que atenda os critérios, os corretores não estão preocupados em quem é mais criativo e sim em quem atende o que é pedido em cada competência! ❤️
Tomaz
Sua introdução está muito boa, porém, temos um texto mais organizado/conectado quando, no final dessa introdução, descrevemos os argumentos a serem tratados ao longo do desenvolvimento, deixando o leitor já informado do que será tratado adiante!
Se liga na crase:
[…] prevê em seu artigo 6, o direito À saúde
Seu D1 (Desenvolvimento 1) está bem estruturado, porém, cuidado com as concordâncias, por exemplo: “Nesse sentido, a falta de investimentos na área do lazer interrompe a realização de atividades físicas, que é totalmente necessário […]” .
Reveja também o trecho logo em seguida ao mencionado anteriormente, o uso da conjunção “no entanto” não se encaixou muito bem, mesmo levando em consideração o sentido de compensação que ela pode ter.
Seu D2 tá legal, mas veja que seu repertório não é produtivo, ou seja, ele tá colocado mas não interage muito com o texto. Nesse desenvolvimento você argumenta sobre o avanço da tecnologia como impulsionador do problema, mas o repertório que você coloca é sobre uma % de sedentários, sabemos todos que de fato uma coisa está ligada a outra, mas é como se ficasse possível de se questionar, entende? Seu argumento acaba perdendo legitimidade.
Sua conclusão começa bem, temos expostos o agente (Ministério da Educação), modo/meio (por intermédio de palestras com especialistas na área da saúde), ação (dialogar sobre os riscos que as pessoas sofrem ao não realizar nenhum movimento físico)… porém, não temos a continuação dos elementos, está faltando o detalhamento e a finalidade, pois logo em seguida você coloca um novo agente (o governo), uma nova ação… isso pode deixar o corretor um pouco confuso, quanto mais deixamos claro os 5 elementos na conclusão, melhor!
você fecha bem, retomando um ponto do texto, o que mostra planejamento para o corretor, no entanto, CUIDADO COM OS MODELOS PRONTOS!!!
Lhe aconselho fugir desses modelos fixos, não no sentido de estrutura, esse que você usou tem questões interessantes quando se pensa no esqueleto do texto (como retomar um ponto das demais partes da redação no ultimo paragrafo da conclusão para mostrar planejamento), mas quando olhamos para o repertório, por exemplo, temos de fato os famosos modelos “decoreba” que acabam prejudicando a nota, acredite, os corretores percebem! Fuja do padrão, você consegue!!!
Se nunca tivesse lido esse modelo pronto, sua nota ficaria entre 820, 880…tendo em vista que os corretores podem ver ele com muita frequência nas correções, essa nota pode cair muito!
Não vou te dar uma nota exata por não ter autoridade suficiente para isso, corrigi seu texto de acordo com minha experiência nesse mundo da redação para o ENEM, espero ter ajudado!!! :)
Procura ler redações nota 1000, tenta identificar nelas pontos em comum, você vai perceber facilmente semelhanças entre elas no quesito estrutura!
LaísAlm
Seus argumentos têm muita base, foram bem escolhidos. Vc escreve de maneira bem clara e traça uma linha de raciocínio fácil de ser compreendida. não notei erros de ortografia, gramática… Enfim, parabéns pela redação. Sei que muitas pessoas possuem um modelo de redação fixo, assim como esse que vc usou, na minha humilde opinião isso te limita muito, vc não pode, de certa forma, escrever abertamente tá ligado?, eu sugiro que faça testes e desenvolva o seu próprio modelo de redação, vendo quais trópicos vc grava mais, palavras que gosta de usar… (Até pq esse modelo já se tornou bastante comum aqui :V)