A Constituição Federal Brasileira, promulgada em 1988, garante a todas as pessoas o direito à saúde e ao bem-estar. Entretanto, no hodierno cenário brasileiro, verifica-se que tal garantia normativa é deturpada, no que tange à problemática da incipiência da saúde nutricional entre os brasileiros, cuja incumbência é impactar sistematicamente a qualidade de vida dos indivíduos. Diante disso, é imperioso que estratégias sejam aplicadas para alterar esse panorama adverso, o qual está intrinsecamente atrelado ao imediatismo e à falta de políticas públicas nessa questão.
A princípio, é lícito postular o imediatismo como impulsionador do entrave. Sob essa ótica, de acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, no livro “Modernidade Líquida”, os indivíduos do mundo atual tendem a se configurarem imediatistas, ou seja, agirem na busca momentânea por algo em detrimento de seus efeitos futuros. De maneira análoga, a ideia do autor se faz legítima na questão da ausência de saúde nutricional entre as pessoas, uma vez que muitos brasileiros adotam hábitos de vida inadequados à saúde, como o consumo massivo de “fast foods” ou alimentos ricos em sais e gorduras, sem ter a cognição que, em longo prazo, essas ações podem gerar danos irreversíveis ao corpo. Assim, faz-se imprescindível, a dissolução dessa conjuntura iníqua.
Outrossim, deve-se salientar a falta de políticas públicas como outro fator consonante na emergência do problema. Nesse revés, segundo Aristóteles, no livro “Ética a Nicómaco”, as políticas devem ser usadas de modo a alcançarem o equilíbrio social. Todavia, no que concerne à mazela da ineficaz saúde nutritiva no país, nota-se que as defesas do filósofo são negligenciadas, uma vez que não há ações efetivas com fito de destituir esse quadro, sobretudo, por parte do Ministério da Saúde, o qual investe infimamente em campanhas de conscientização à má alimentação, além de não viabilizar, de forma eficaz, a contratação de nutricionistas em postos de saúde que fazem parte do SUS (Sistema Único de Saúde). Logo, é inadmissível que o problema persista pela passividade Estatal.
Infere-se, portanto, a necessidade de uma medida exequível para mitigar o problema. Destarte, cabe ao Ministério da Saúde – órgão responsável por viabilizar políticas de saúde e bem-estar – criar, por meio de verbas direcionadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), uma campanha de conscientização, a qual será composta por palestras nas comunidades e na mídia, com a participação de profissionais qualificados na área da saúde (médicos nutrólogos e nutricionistas), com a finalidade de inibir, através dessa iniciativa estatal, a implementação da saúde nutricional no país. Dessa maneira, cria-se um panorama afável e equânime, no qual os direitos fomentados na Constituição Federal possam ser garantidos.
CAROLMAT
Boa noite, sua redação embora possua domínio da norma culta, Você usa muitas palavras difíceis, com intervalos pequenos, o que torna cansativo, porém, não vejo isso como um problema, mas fica a dica . Achei a tese confusa, remetia mais fatos
Competência 1- 200
Competência 2- 180
Competência 3- 200
Competência 4 -200
Competência 5-200
Parabéns 980 pts
JessicaScrews
Uma escrita muito boa, tendo tanto uma introdução quanto desenvolvimento bem elaborado, talvez o uso de palavras mais simples seja mais conveniente, mas tendo coerente entendemos o seu uso ato não sabendo seu significado.
Obs: Não sou muito boa e obrigada pelas novas palavras no meu dicionário.
NOTA: 1000
RaphaelaAlves
Olha eu não expert em corrigir redações, mas pelo pouco que sei, acho que deveria tomar cuidado com muitas palavras difíceis, a sua redação foi um pouco cansativa de ler e não consegui identificar bem os seu ponto de vista…
Competência 1 domínio da norma culta: 200
Competência 2 compreensão da proposta de redação: 160
Competência 3 argumentos e fatos: 150
Competência 4 conhecimento dos mecanismos linguísticos: 200
Competência 5 elaborar proposta de intervenção: 120 (achei a proposta fraca, use conscientização nos últimos caso, é algo batido que acaba enfraquecendo a redação)
parabéns!! 830
Antônio123
Boa noite! Achei sua correção equivocada. A competência 2 avalia a estrutura, o projeto de texto, e a legitimidade do repertório, caso desconheça. Não acho nada que seja enpecilho aos 200 pts. Não existe dar a nota 150, tem que ser sempre multiplo de 2. A competencia 3 avalia a argumentação, e acho que coloquei de forma objetiva sim. Você reclamou do vocabulário, as palavras difíceis são relativas e por acaso há alguma impedição no manual do corretor a respeito disso? A minha proposta de intervenção possui claramente os 5 elementos exigidos pela banca, os quais contabilizam 40 pontos cada um. Eu não usei a “conscientização” como ação da proposta, usei como ação à criação de uma campanha e ainda detalhei que seria com profissionais qualificados. Claramente seria 200 pontos. Eu só coloco minha redações aqui porque eu tenho dúvidas na competência 1 .
Eduardo_Schaper
Antonio 123 se voce disse que so pode dar nota com multiplos de 2 entao o 150 encaixa ja que 150 e um multiplo de 2 porque de 1 a 150 os multiplos de 2 sao 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24, 26, 28, 30, 32, 34, 36, 38, 40, 42, 44, 46, 48, 50, 52, 54, 56, 58, 60, 62, 66, 68, 70, 72, 74, 76, 78, 80, 82, 84, 86, 88, 90, 92, 94, 96, 98, 100,102,104……146,148,150
Antônio123
**Multiplo de 20 que eu quis dizer, faltou o zero ao digitar. Sem necessidade essa refutação sua. Óbvio que todos sabem que as notas de cada competência não podem seguir essa denotação mensurada por você. No caso da nota 150 deveria ser 160 ( quando se atinge 80% da competência).
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