Saúde Mental no Brasil

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é considerado o país mais ansioso do mundo e o quinto mais depressivo. Tal assunto ainda sofre muito preconceito não só no cenário nacional, mas no mundial, sendo muitas vezes motivo de desdém e chacota. Há preconceito até mesmo pela própria família, que muitas vezes planta a semente de muitos problemas psiquiátricos por meio de abusos, pressão e exigências exorbitantes.

Considerando o quadro geral dos atingidos por esse tipo de doença, a maioria são jovens. Há uma prevalência entre os 10 e 19 anos, sendo muitas vezes acometidos por conta da pressão familiar e social, que muitas vezes se torna um abuso. As  exigências familiares podem alcançar níveis extremos, principalmente relacionadas à escola, à vida social, onde há a suposta necessidade em sempre ser o melhor, em conseguir o sucesso a qualquer custo.

Muitos adolescentes, se sentem frustrados em relação ao fracasso, o que provoca grande apatia, se sentem decepcionados consigo mesmos por não conseguirem o que almejam. Muitas das vezes, essa apatia é guardada em seu íntimo, e até esquecida, se tornando diária, isso porque transtornos psiquiátricos são, ainda hoje, um tabu na sociedade, sendo muitas vezes considerados pieguice. Não ocupando o grau de importância que merece, muitas vezes vira alvo de piada, principalmente na internet com o uso da expressão “geração mimimi”, para indicar a extenuação de uma geração toda.

Contudo, algumas medidas devem ser tomadas em relação a este tópico, já que hodiernamente, a depressão é considerada a doença do século e a ansiedade afeta 18,6 milhões de brasileiros. A implantação do uso da psicologia nas escolas, por meio de profissionais da área, ajudaria jovens estudantes a aliviarem seus anseios, mas não só os estudantes, como os pais teriam acesso ao tratamento, para que tratassem com maior naturalidade deste problema que aflige grande parte da população mundial.