Saúde digital vale mais que bem-estar

Por volta de 1940, com o início da Terceira Revolução Industrial, houve um grande avanço mundial com o aprimoramento da tecnologia. Lamentavelmente algumas pessoas não levaram em conta do uso correto dessa tecnologia, denominada internet, com a busca impulsiva de respostas para suas doenças, de modo virtual sucedendo a síndrome ”Cibercondria”. Hodiernamente, pessoas estão a enfrentar problemas de saúde sem tratamento médico, sem contar os distúrbios mentais submetidos ao stress que sofre.
De acordo com pesquisas realizadas pelo ICTQ (Instituto de Pós-graduação para Profissionais do Mercado Farmacêutico) em Setembro de 2019, a cada 10 pessoas, 8 usam a internet para auto diagnosticamento, tomando medicamento sem ao menos reconhecer o seu problema, consequentemente, o uso de remédios inapropriados para o seu determinado problema pode acarretar outros riscos futuros na saúde podendo levar até a morte devido a alergias ou outros.
No filme ”Supercondriaque”, lançado em 2014, retrata bem a vida de uma pessoa sempre preocupada com a sua saúde, buscando em todo instante respostas para seu mau estar na internet, sem auxílio médico, que acaba tendo crises de ansiedade por tamanha preocupação, a todo momento acreditando no que lê. De tal maneira, isto está ligadíssimo na realidade em que vivemos no qual diversos indivíduos ”preferem” viver angustiados vivendo no que lê ao invés de buscar um profissional que tem mais acertos no que faz.
Portanto, conclui-se que o avanço tecnológico também foi maléfico, se tratando de pessoas que não sabem usar corretamente. É de vista que o Comitê Gestor de Internet no Brasil proíba qualquer site que recomente ou diagnostique doenças de uma pessoa para que assim pessoas recorram ao médico solucionando suas questões de saúde e não sofra doenças dessa era digital.Tomadas tais medidas, se for eficaz é de valor que seja repassada em outros países, como avigoramento de leis, prezando pela saúde em todo instante.