Saneamento básico, saúde e qualidade de vida no Brasil

No filme, ”WALL-E” é mostrada a história de um futuro distópico, onde devido à falta de cuidado com o descarte de detritos, o planeta Terra torna-se, como resultado, inabitável. Análogamente, infelizmente esse descuido com o destino de insumos, não se resume às telas, sendo a realidade de muitos brasileiros que sofrem não somente com os danos gerados à natureza, como também com doenças oportunistas.
Constata-se, a princípio, que a urbanização mal elaborada, provoca prejuízos à natureza. por exemplo, em ”WALL-E”, por conta de descartes irresponsáveis do lixo gerado pelas cidades, o planeta foi consumido a ponto de apenas seres robóticos suportarem tal ambiente. Nesse sentido, é de total insanidade o descaso dos governantes para com o saneamento básico de locais urbanizados, tendo em vista, a inexistência de sistemas de coleta de lixo e tubulações na maioria dos bairros mais humildes.
Ressalta-se, ademais, que a falta de estrutura sanitária afeta diretamente a qualidade de vida. A exemplo, a crise da Baixa Idade Média, que oriundo das condições precárias de higiene, cidades e vilarejos foram acometidos pela peste-negra, consequentemente, provocando uma das maiores baixas populacionais. Em comparação com a atualidade, destaca-se, que essas precariedades, são corriqueiras em periferias evidenciando que as classes mais baixas são as mais afetadas.
Medidas são necessárias, portanto, para evitar o desfalque de saneamento básico em locais urbanos. Com isto, cabe ao Ministério das Cidades promover programas de adequação urbanas, por meio de vistorias e identificação de locais com a inexistência de sistemas de limpeza estatal, a fim de proteger a população de doenças oportunistas. Dessa forma, afastar-se-à a realidade do futuro distópico de ”WALL-E”.