Saneamento Básico no Brasil

Segundo o artigo 6º, da Constituição Federal de 1988, são direitos do cidadão brasileiro o acesso à saúde e moradia. Entretanto, a falta de saneamento básico no Brasil está em desacordo com as leis do país, visto que as habitações estão precárias e esse contexto assola a saúde pública. Dessa forma, deve-se analisar como a negligência governamental e os impactos ambientais efetivam o problema em questão.

Em primeiro plano, é válido ressaltar que, a negligência governamental coloca a saúde da população em risco. De acordo com dados da OMS, cerca de 70% das internações hospitalares seriam evitadas, se os indivíduos tivessem acesso ao saneamento básico e água tratada. Isto porque, doenças como giardíase e esquistossomose se proliferam em ambientes hostis, e têm infelizmente levado muitos indivíduos a óbito. Logo, é crucial que haja uma intervenção nessa realidade, para que a saúde pública seja restabelecida.

Além disso, o déficit na infraestrutura habitacional tem gerado grandes problemas ambientais. Com base em informações dadas pelo Instituto Socioambiental, milhões de litros de esgoto são lançados no meio ambiente no Brasil. Nesse contexto, é nítido o desequilíbrio ecológico vigente, pois inúmeras espécies de peixes e anfíbios estão sendo mortas pelas condições que se encontram. Então, trata-se de um panorama degradante que necessita de intervenções.

Portanto, medidas são necessárias para resolver a falta de saneamento básico no Brasil. Nesse sentido, é dever dos governadores estatais promoverem mutirões para construção de redes de esgoto, por meio de campanhas voluntárias que demonstrem as vantagens dessa ação — pois, assim a população será atendida e não haverá razões para o governo não realizar o trabalho já que terá mão-de-obra gratuita —, para a saúde ser priorizada e o equilíbrio ecológico restabelecido. Assim, o país estará cumprindo seus deveres com os cidadãos conforme previsto na Constituição.