Saneamento básico

Apesar da Constituição Federal de 1988 assegurar legalmente o direito a saúde, vê-se  que há muito tempo o saneamento básico  é visto como um problema muito preocupante. Isso acontece não só pela desigualdade social, mas também a negligência governamental.

Sob esse viés, a população brasileira sofre bastante com a precária situação do saneamento básico, principalmente o povo que vive em áreas carentes como em favelas ou no norte do país. Segundo a pesquisa feita pelo IBGE, cerca de 39,7% dos municípios brasileiros ainda não têm serviços de esgotamento sanitário. O estudo também aponta que esses serviços são distribuídos de forma desigual. Enquanto no sudeste, mais de 90% dos municípios possuíam esse serviço desde 1989, no norte essa proporção era de apenas 16,2% em 2017.

Ademais, a falta de ações governamentais para levar saneamento básico para toda a sociedade, em especial nos lugares onde a população ainda não possui coleta de lixo e água encanada, faz com que essa parcela de brasileiros acabem se sentindo esquecidos pelas autoridades responsáveis. De acordo com Declaração Universal Dos Direitos Humanos, todos os seres humanos nascem iguais em dignidade e em direitos. Porém, no Brasil a adversidade do saneamento básico não encontra respaldo político ou social para ser solucionada.

Portanto, cabe ao Governo Federal em conjunto com os municípios criarem pontos de coletas de lixo, por meio de empresas de limpeza urbana com o objetivo que a sociedade brasileira passe a ter um saneamento básico de qualidade e correto. Só assim a sociedade brasileira terá a saúde que é assegurada pela Constituição.