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OS IMPASSES ÉTICOS E MORAIS NO USO DE INTELIGÊNCIAS ARTIFICIAIS

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A série britânica “Black Mirror” mostra futuros distópicos em seus episódios, onde a relação entre homem e tecnologia é levada ao extremo, chegando a representar a extinção humana por meio das máquinas no capítulo intitulado “Metalhed”. Fora da ficção, a evolução tecnológica não está tão longe daquela mostrada no seriado, uma vez que questões sobre os impasses éticos e morais do uso de Inteligência Artificiais (IA) têm sido discutidos com maior frequência hodiernamente. Paralelo a isso, a lacuna regulamentativa somado à falta de transparência dos projetos são fatores que implicam no esclarecimento dessas barreiras, sendo necessárias reformas específicas para atenuar a realidade em questão.

Em primeira análise, é mister destacar a escassez de normas para empresas que criam Inteligências Artificiais. Sob o mesmo ponto de vista, o renomado físico alemão Albert Einstein defendia a ideia de que o espírito humano deve prevalecer sobre a tecnologia. No entanto, contemporaneamente, a busca pelo aprimoramento dessas engenharias tende a ignorar valores individuais – como a ética e a moral -, tornando-se necessário a reformulação de leis que regulamente a criação e venda de tais sistemas “inteligentes” para evitar que pessoas sofram consequências de projetos que poderia ser vetados se houvesse uma maior fiscalização.

Ademais, cabe citar a necessidade de mais transparência, para com a sociedade, em relação aos riscos que as IAs podem, eventualmente, promover – os recentes acidentes de carros automáticos, por exemplo. Segundo o escritor Arthur C. Clarke, qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinta de magia, assim, observa-se que esses objetos “mágicos” tendem a ofuscar o pensamento crítico das grandes massas que passam a utilizá-los, esquecendo-se que máquinas podem, certas vezes, errar em seus cálculos. Dessa forma, é inadiável uma atualização mais clara das políticas de transparências.

Portanto, faz-se necessário que medidas estratégicas sejam criadas para mitigar esse quadro, Para isso, urge que a Organização das Nações Unidas (ONU), garanta à população mundial mais segurança no que tange os desenvolvimentos tecnológicos, por meio da criação de uma diretriz que exija, aos criadores de Inteligências Artificiais – como o famoso Elon Musk – um percentual maior que 95% no teste de segurança dessas engenharias, com a finalidade de evitar futuros acidentes e garantir a prevalência da humanidade sobre as máquinas – tal qual alertou Albert Einstein. Dessa maneira, o futuro distópico de “Black Mirror” ficará apenas nas telas.

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2 Correções

  1. Vou avaliar sua redação de acordo com as competências do ENEM
    Competência 1 – 180
    “a lacuna regulamentativa somadA à falta” – somada concorda com lacuna
    “a reformulação de leis que regulamenteM a criação” – regulamentar concorda com leis, que está no plural.

    Competência 2 – 200
    Competência 3 – 200
    Competência 4 – 200
    Competência 5 – 200

    Ao meu ver não há erros na sua redação, além destes, está ótima.

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  2. C1: 180 Apresenta um excelente domínio da norma padrão com pouquíssimos desvios gramaticais, evitar o uso de palavras rebuscadas como ”é mister”.
    C2: 200 Compreende a proposta do tema respeitando os limites estruturais de um texto dissertativo argumentativo
    C3: 200 Desenvolve o texto por meio de argumentação consistente, apresentando autoria.
    C4: 180 Apresenta um excelente repertório de recursos coesivos, porém alguns períodos estão muito longos como no d2,conclusão apresentando mais de 3 linhas, estruturalmente errado.
    C5: 180 A proposta de intervenção é bem articulada ao tema. obs: seria ideal acrescentar um agente como espécie de parceria com a ONU, a fim de passar mais credibilidade ao leitor.
    Nota : 940

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