Residência criminal no Brasil.

De acordo com o “pai” do iluminismo penal Cesare Beccaria, o meio mais seguro, mas ao mesmo tempo mais difícil de tornar os homens menos inclinadas a praticar o mal, é aperfeiçoar a educação. Sob esse viés, a residência Criminal na sociedade brasileira é um problema social, pois, com a falta de políticas públicas e de oportunidades de um recomeço faz com que jovens voltem a cometer delitos.

Em primeira análise, deve ressaltar como os prisioneiros que foram soltos voltam para cadeia. Prova dessa realidade, é uma pesquisa de 2018 feita pelo Conselho Nacional de Justiça , cerca de 70% dos presos voltam a cometer crimes. Nesse sentido, fica evidente que o sistema carcerário está somente trabalhando na punição mas não na reconstrução dessas pessoas. Esses sujeitos se encontram em uma situação desesperadora após receberem a liberdade, Isso acontece pelo fato de não terem suportes financeiros e ao tentarem procurar emprego é rejeitado, por consequência, acabam retrocedendo a criminalidade.

Ademais, os números de jovens na fundação CASA está cada vez maior, esse  aumento dá pelas desigualdades sociais nas comunidades, assim influenciando os adolescentes a cometerem infrações. Segundo o Departamento de Monitoramento do Sistema Carcerário, cerca de 22 mil jovens estão presos nas unidades do Brasil. Em virtude desses números, muitas crianças acabam não tendo oportunidades de entrar em uma faculdade ou em uma escola, dessa maneira, formando uma sociedade desigual.

Diante do exposto, medidas para a solução dessas problemáticas são necessárias. O Governo junto com o Estado, devem fazer políticas públicas, campanhas de conscientização e melhorar os acessos à educação nas periferias. Isso deve ser feito por meio das redes sociais que irão propagar as novas oportunidades a todos cidadãos. Desse modo, as desigualdades no país irão abaixar, consequentemente, fazendo com que jovens possam ter um futuro próspero. Enfim, o pensamento do “pai” do iluminismo penal será cumprido.