Relacionamentos abusivos no Brasil

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No livro Leviatã, o conceituado filósofo contratualista Thomas Hobbes, alega serem os humanos egoístas por natureza e tende a guerrear entre si, para que o meio social não se torne caótico, será necessário um contrato social, no qual necessitam de um governo para manter a paz e que as pessoas sigam as regras sociais. Por esse ângulo, o problema dos relacionamentos abusivos no Brasil, sejam no trabalho, entre as famílias, nos relacionamentos afetivos, entre outros, é um espelho da ideia do Hobbes, que tem como pedra no caminho para a solução a inércia da população perante a questão e, uma das origens do impasse é a tendência do ser humano de se sobrepor um ao outro.

 

A princípio, é visto que boa parte da sociedade não identificam o que é realmente um relacionamento abusivo ou não fazem nada para sair desse vínculo. Nessa óptica, pode-se analisar sob a perspectiva da filósofa Simone de Beauvoir, de acordo com sua análise, por mais que seja escandaloso o problema social é o fato da população de se habitar a ela. Logo, essa conjuntura se perpétua, pois muitas pessoas não sabem como se posicionar corretamente perante aos relacionamentos abusivos, pode ser porque tem algum vínculo de necessidade e/ou afeto com a pessoa, ou é vulnerável o bastante para sair do relacionamento perturbante.

 

Ademais, é fato que nos estudos da sociologia, no meio social há sempre as relações de poder. Nessa lógica, observa-se que essas relações podem causar os relacionamentos abusivos. Assim, Aristóteles grande pensador da antiguidade, defende a importância do conhecimento para obtenção da plenitude da essência humana, nessa perspectiva, a pessoa que comete as relações abusivas, devem ter um pensamento e atitudes conscientes recheadas de uma boa conduta social, sem ferir a dignidade humana.

 

Portanto, com a posição tomada, é mister que o governo intervém na problemática para manter uma harmônia na sociedade. Dessa forma, o Ministério Público deve desenvolver políticas, como criar centros de ajuda e desenvolver campanhas informativas de como sair ou não ser vítimas de relacionamentos abusivos, por, através de investimentos e profissionais capacitados, com o objetivo de mitigar tal impasse. Por fim, espera-se que o Brasil se torne mais culto, no qual, não há indícios de relações abusivas.

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1 Correção

  1. C1: 160 (pontuação)
    C2: 200
    C3: 80 ( falta de desfechos e retomada do tema)
    C4: 120 (Melhore a organização dos períodos no parágrafo)
    C5: 200

    Total: 760

    Introdução perfeita, mas sugiro que quebre em mais períodos para não ficar tão longo e a coesão se perca. Deixe o repertório em um período, a problemática em outro e por fim as teses em outro período. Tenha em mente fazer pelo menos 3 períodos por parágrafo.

    D1: Argumentação muito boa, mas poderia acrescentar um período de conclusão com desfecho crítico dizendo que a situação precisa ser revertida, assim seu projeto de texto estaria completo. Nos desenvolvimentos é preciso ter repertório, argumentação sobre o repertório e desfecho para concluir a ideia. No seu caso a falha foi em apenas não ter dado um desfecho para concluir o parágrafo.

    D2: Novamente faltou o fechamento da ideia, com um desfecho de conclusão.

    Conclusão: Retome o tema na conclusão antes de iniciar a intervenção.

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