Relacionamentos abusivos e seu reflexo no feminicídio (Se possível, dê uma nota)

  • 1

Medo. Esse é um dos maiores problemas encontrados em muitos relacionamentos contemporâneos. Seja quanto ao indivíduo, ou quanto ao sistema prisional. Milhares de brasileiras se submetem a situações de humilhação, desconforto e até perigo por não se sentirem seguras o suficiente para denunciar. Por que não é feita essa denúncia? Afinal, é tão simples e seguro. Por que esperam o pior acontecer?

São incontáveis os números de casos de feminicídio no Brasil. Segundo o Mapa de Violência de 2015, o Brasil é o quinto país que mais mata mulheres no mundo, o que está longe de ser um dado positivo. Quem comete esses crimes muitas vezes é o próprio companheiro, por motivos fúteis como o ciúmes, por exemplo.

Culpa, insegurança e medo são apenas alguns dos resultados desses relacionamentos. Mulheres morrem todos os dias por terem conversado com um desconhecido na rua. Mulheres morrem todos os dias por terem usado uma roupa que desagradou o companheiro. Mulheres morrem todos os dias simplesmente por serem mulheres. 

Mesmo sendo amparadas pela Lei Maria da Penha, elas se sentem inseguras de fazerem a denúncia, porque infelizmente a lei é fraca. Pode-se ver, muitas vezes, no noticiário uma mulher que denunciou o companheiro e foi morta por isso. Ao virem notícias como essas, muitas desistem de denunciar por pavor do final que aquilo pode levar. A lei que promete tamanha proteção, nem sempre cumpre seu papel com vigor e o preço disso, é pago com uma vida.

Tendo em vista os aspectos expostos, o fortalecimento das leis de amparo a mulher deveriam ser feitos, dando uma maior segurança a quem denuncia e consequências a quem é denunciado. Além disso, o reforço quanto a importância da saída de um relacionamento desse tipo, tanto quanto o amparo psicológico por parte do governo a quem passou por essa situação, garantiriam uma diminuição do número de persistência em relacionamentos abusivos e, consequentemente, no de feminicídios.

 

Compartilhar

1 Correção

  1. Oláa, De boas?
    Alguns erros gramaticais mais notáveis que encontrei:
    ” Quem comete esses crimes muitas vezes é o próprio companheiro” – Quem comete esses crimes muitas vezes são os próprios companheiros
    “mata mulheres” – matam mulheres
    “o ciúmes” – o ciúme
    Na introdução você fez perguntas com afirmações duvidosas em seguida. Compreendo que “Afinal, é tão simples e seguro” seria como um “pensamento” do próprio leitor, porém isso não ficou muito claro.
    Posso dizer que foi uma contradição, já que no desenvolvimento você refuta a pergunta devidamente.
    Vamos lá (acabei sendo crítica):
    1. Domínio da escrita formal da língua portuguesa: 120 pontos.
    Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita
    2. Compreender o tema e não fugir do que é proposto: 120 pontos.
    Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio
    mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e
    conclusão.
    3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista: 80 pontos.
    Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, mas desorganizados ou contraditórios e limitados aos argumentos dos textos motivadores, em defesa de um ponto de vista
    4. Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação: 120 pontos.
    Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos.
    5. Elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural: 120 pontos.
    Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
    Nota: 560 pontos.

    • -1

Você precisa fazer login para adicionar uma correção.