REFÉNS DO CRIME

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Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é característica da “modernidade líquida” vivida no século XX. A criminalidade entre os jovens em crescimento reflete isso. Jovens que nascem e crescem em ambientes agressivos, na maioria das vezes em regiões periféricas, com famílias desestruturaras e com extrema desigualdade social, sem perspectiva nenhuma de um amanhã melhor. Muitos deles sofrem com desemprego, falta de oportunidades e com a falta de uma educação de qualidade, tornando assim a criminalidade um caminho fácil. Desta forma, o aumento dos homicídios entre os jovens brasileiros, tangencia não somente fatores sociais e educacionais, mas também político.

De acordo com uma pesquisa da revista Veja, 95,5% dos alunos é por não se acharem parte do meio acadêmico e por acreditarem que estudar é desnecessário, por conseguinte muitos desses jovens enxergam o mundo do crime como um mundo de dinheiro fácil e uma oportunidade de terem aquilo que nunca tiveram. Tem se tornado cada vez mais comum o rosto dos jovens estampados nos noticiários do Brasil. Defensores da diminuição da maioridade penal alegam que essa seria a solução para os casos. Mas até onde de fato isso resolveria o problema? Não podemos fechar os olhos para os números que aumentam e  pelas vidas que são cessadas todos os dias pela criminalidade.

Portanto, medidas são necessárias para resolver esse impasse, como a aplicação de ensino de qualidade em redes de ensino localizadas em regiões de periferias, contando com treinamento e preparo de professores para lidarem com alunos vulneráveis e problemáticos, apoio psicológico dentro das escolas e comunidades, programas de inserção de jovens baixa renda no mercado de trabalho, o acesso a cultura como aulas de teatro, música e artes, cursos profissionalizantes e técnicos gratuitos trazendo ao jovem uma formação de qualidade. Tudo para que os jovens nunca enxerguem o crime como uma solução ou um caminho a ser seguido. Desta maneira, não precisaremos nos preocupar com a forma de banimento aos jovens. A educação é o caminho e é nela que devemos acreditar e investir.

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3 Correções

  1. Olá, tudo bom? Vou pontuar algumas coisas que observei.

    Primeiramente, se atente a organizar o texto em 4 parágrafos, um pra introdução, dois pra desenvolvimentos e um pra conclusão.

    INTRODUÇÃO: a introdução é a parte expositiva da redação, ela é reservada pra você fazer um breve “resumo” do seu texto. Não argumente nesse parágrafo, deixo pra argumentar nos D1 e D2.

    DESENVOLVIMENTO: tente usar dados de órgãos públicos, geralmente tão pesquisas mais fiéis.

    *não faça perguntas na redação*

    CONCLUSÃO: não houve a apresentação dos agentes, ou seja, quem vai resolver essa problemática.

    *você trouxe muitas propostas, organize isso melhor, traga no máximo duas propostas bem trabalhadas.

    *presença de períodos longos

    *traga a sua citação inicial pra última linha da conclusão, isso vai deixar o texto cíclico

    Por fim, estude um pouco mais seus argumentos e organiza melhor seu texto.

    Espero ter ajudado. Boa sorte!!!!!!

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  2. Olá, sua redação está muito bem escrita e estruturada, o modo como você escreveu faz entender que conhece o tema do qual está falando, gostei também dos repertórios utilizados, porém achei que na parte em que você citou Simone Biles faltou desenvolver mais argumentando sobre o que falou. Continue treinado que certamente alcançará o que deseja

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  3. lá, sua redação está muito bem escrita e estruturada, o modo como você escreveu faz entender que conhece o tema do qual está falando, gostei também dos repertórios utilizados, porém achei que na parte em que você citou Simone Biles faltou desenvolver mais argumentando sobre o que falou. Continue treinado que certamente alcançará o que deseja…

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