Redes sociais e acesso aos dados – necessidade de regularização

O livro, Jogador número 1, de Ernest Cline, mostra uma realidade futurista onde as pessoas vivem suas vidas dentro de um jogo de internet chamado Oasis, deixando assim, de viver no mundo real. Atualmente, diante da quantidade de tempo gasto nas redes sociais e a mídia em geral, este futuro não está distante. Com efeito, problemas mentais e de “Fake News” aumentam de forma absurda por causa disto.

Neste contexto, é importante ressaltar que no século XXI a maior parte da população tem acesso aos dados móveis, tendo isto em vista, é comum que a interação com outras pessoas seja, na maior parte, através de redes sociais. Nessa perspectiva, segundo o IBGE, o percentual de cidadãos antisociais ou com algum transtorno mental teve uma alta significativa, haja vista que o padrão deste mundo é estratégico para manter os usuários conectados. Deste modo quando se vêem obrigados a voltar ao mundo real, tais pessoas se sentem deslocadas e incompreendidas.

Além disso, a propagação de notícias falsas ou “Fake News”, contribuem para manipular tais pessoas estimulando ainda mais o tempo gasto com mídias, através de anúncios que apenas enriquecem empresas multinacionais. Por conseguinte, a necessidade de regularização destas redes e do acesso de dados é importante, tendo em vista que a intensificação de usuários teve início durante a Guerra Fria e só aumenta a cada ano. Com efeito, é contraditório que diversos países busquem o desenvolvimento, porém não determine leis para o uso destas.

Portanto, faz-se essencial que a ONU invista na divulgação de informações e incite cada país a cerca da quantidade prejudicial de horas nas redes. Essa ação deve ocorrer por meio de palestras em instituições públicas e privadas, com pautas definidas e incentivos à publicação das discussões em jornais e rádios locais. Visando assim, uma maior interação social fora das redes, onde uma realidade com a do livro Jogador número 1, possa ser evitada.