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A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante no âmbito nacional, prevê no artigo 6º o direito à saúde como inerente a toda população. No entanto, quando analisa-se o estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira, observa-se que tal prerrogativa não está sendo cumprida com excelência, visto que há uma grande ausência do governo e uma imensa parcela de culpa das redes sociais devido o uso excessivo.
Primeiramente, deve-se citar ausência de ações governamentais. Tal descaso, consequentemente, auxilia no aumento dos problemas relacionados à saúde mental dos brasileiros, situação que não deveria acontecer. De acordo com o filósofo contratualista John Locke, o estado possui um “contrato social” com a sociedade e cabe a ele assegurar o direito à saúde para todos. Diante de tal exposto, evidentemente, o governo possui sua parcela de culpa no problema.
Em segundo caso, vale ressaltar a influência negativa das redes sociais sobre os usuários. Tendo em vista o uso exacerbado da mídia social e a “era do cancelamento”, muitas pessoas desenvolvem problemas psicológicos devido a enorme cobrança da perfeição. Em virtude destes fatos, pode-se citar a série “As fives”, onde a personagem Tina passa a ter grandes conturbações por conta do seu Instagram. Sendo assim, claramente, as redes sociais contribuem para os problemas psicológicos.
Urge, portanto, a necessidade de se discutir o tema em questão. Deste modo, cabe ao Ministério da Saúde juntamente ao Conar, auxiliar na diminuição dos casos de pessoas com problemas psicológicos, criando campanhas e propagandas de incentivo para procurar ajuda, a fim de que esse estigma associado às doenças mentais dos brasileiros tenha fim.