Recusa em abrir caminho para as novas tecnologias é um dos problemas da educação moderna.

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Nessa quadra histórica, vive-se em um mundo com mudanças tecnológicas rápidas em diversas áreas que, por óbvio, apresentam implicações também para o âmbito educacional. De acordo com o teórico francês Pierry Lévy, “toda tecnologia cria seus excluídos”, ou seja, no processo de interação tecnológica, há indivíduos alheios a elas. Sob esse viés, os professores são os alvos dessa exclusão, ocasionando a recusa em abrir caminho para as novas tecnologias no ambiente de ensino-aprendizagem. Dessa forma, cabe analisar a insuficiência da formação docente adequada para o contexto tecnológico, bem como lacuna no aprendizado dos alunos gerados pela problemática.

A princípio, a dificuldade dos professores em lidar com as novas tecnologias geram rejeição quanto a sua inserção na sala de aula. Para Edgar Morin, o trato com as tecnologias é uma das competências para a educação do futuro, sendo imperativo que os docentes possuam isso. No entanto, isso não acontece, pois grande parte desses profissionais da educação são de uma geração sem tanta intimidade com as novas tecnologias e durante a formação tiveram esse aspecto fundamental da educação moderna escanteado. Dessa maneira, a formação insuficiente dificulta a adição das novidades tecnológicas no ambiente de aprendizagem.

Além disso, a dificuldade no trato com as tecnologias que obstaculiza sua inserção escolar, traz consequências negativas para os alunos. Segundo a BNCC, documento normativo curricular brasileiro, a cultura digital é uma das dez competências a ser desenvolvido pelos educandos durante a sua formação básica. Todavia, a rejeição às novas tecnologias ocasionado pela falta de formação adequada dos docentes nega aos alunos conhecimentos e habilidades que estão presentes em suas realidades. Logo, a recusa às tecnologias na sala de aula representa uma desconexão com o presente dos estudantes.

Portanto, são necessárias ações para mitigar esse grave problema da educação moderna. Dessa maneira, é preciso que haja formação docente continuada em letramento digital direcionada a professores no exercício da docência, bem como a inserção das novas tecnologias nos currículos dos cursos de licenciaturas. Tais medidas devem ser coordenadas pelo ministério da educação em colaboração com as secretarias equivalentes de todos os entes federativos. Desse modo, abrirá caminho para as novidades das tecnologias no ambiente escolar.

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1 Correção

  1. Adendo: BANCA FGV/SEE-MG – ATRIBUA NOTAS DE 0 A 20 PONTOS COM BASE NOS SEGUINTES:

    Critério 1: Abordagem do tema – Considera-se se o texto do candidato atende ao tema proposto. A fuga completa ao tema proposto é motivo suficiente para que a redação não seja corrigida em qualquer outro de seus aspectos, recebendo nota 0 (zero). 4 PONTOS

    Critério 2: Estrutura (tipo de texto e coerência) – Consideram-se aqui, conjuntamente, os aspectos referentes ao tipo de texto proposto e à coerência das ideias. A fuga completa ao tipo de texto é motivo suficiente para que a redação não seja corrigida em qualquer outro de seus aspectos, recebendo nota 0 (zero). Avalia-se aqui como o candidato sustenta sua tese em termos argumentativos e como essa argumentação está organizada, considerando-se a macroestrutura do texto dissertativo-argumentativo (introdução, desenvolvimento e conclusão). No tipo de texto, avalia-se também o tipo de interlocução construída: por se tratar de uma dissertação argumentativa, deve-se prezar pela objetividade, sendo assim, o uso de primeira pessoa do singular e de segunda pessoa (singular e plural) poderá ser penalizado. Será considerado aspecto negativo a referência direta à situação imediata de produção textual (ex.: como afirma o autor do primeiro texto/da coletânea/do texto I; como solicitado nesta prova/proposta de redação). Na coerência, será observada, além da pertinência dos argumentos mobilizados para a defesa do ponto de vista, a capacidade do candidato de encadear as ideias de forma lógica e coerente (progressão textual). Serão considerados aspectos negativos a presença de contradições entre as ideias, a falta de partes da macroestrutura dissertativoargumentativa, a falta de desenvolvimento das ideias ou a presença de conclusões não decorrentes do que foi previamente exposto. 8 PONTOS

    Critério 3: Expressão (coesão e modalidade) – Consideram-se neste item os aspectos referentes à coesão textual e ao domínio da norma-padrão da língua portuguesa. Na coesão, avalia-se a utilização dos recursos coesivos da língua (anáforas, catáforas, substituições, conjunções etc.) de modo a tornar a relação entre frases e períodos e entre os parágrafos do texto mais clara e precisa. Serão considerados aspectos negativos as quebras entre frases ou parágrafos e o emprego inadequado de recursos coesivos. Na modalidade, serão examinados os aspectos gramaticais como ortografia, morfologia, sintaxe e pontuação, bem como a escolha lexical (precisão vocabular) e o grau de formalidade/informalidade expressa em palavras e expressões. 8 PONTOS

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