Em I-Juca-Pirama, o poeta Gonçalves Dias buscava centralizar a figura heroica no guerreiro timbira, ainda que munido da visão portuguesa a respeito dos mitos de criação. Diferentemente da intencionalidade romântica da obra, observa-se na atualidade a falta de reconhecimento dos indígenas no Brasil. Tal apagamento histórico advém, sem dúvidas, do etnocentrismo implantado desde o período colonial. Dessa maneira, dentre os principais motivos a perpetuar esse cenário são a exploração capitalista e a segregação racial.
O modo imperialista de usufruir da natureza, por esse lado, provoca o apagamento dos grupos aborígenes do país. Isso acontece em virtude da perspectiva mercantilista, adotada no mundo ocidental, que generaliza as aldeias nativas como improdutivas. Em vista disso, há a infração das garantias do território de manifestação autóctone para alcançar os objetivos produtivistas. Por conseguinte, forja-se uma política integralista na esfera pública dominada pelo discurso financeiro, a qual pretende tutelar os povos originários. Evidencia-se, por exemplo, a luta por demarcação de terras arrastada pelo agronegócio em vários estados brasileiros.
Outrossim, o racismo cordializado impulsiona a escassa representatividade indígena. Isso ocorre porque a inferiorização de línguas e formas de expressão fora do espectro do modelo de sociedade estabelecida pela branquitude dominante desumaniza e isola essas comunidades dos espaços de socialização institucionalizados– primordialmente a academia e a política. Valida-se, nesse contexto, a violência e a estereotipação direcionada a esses grupos, como a infantilização da figura indígena na música “Brincar de Índio” da cantora Xuxa.
Enfim, percebe-se o cerne do silenciamento dos nativos brasileiros na mentalidade etnocêntrica advinda do imperialismo. Urge, portanto, que o governo federal atue por meio do Programa Nacional de Valorização Indígena, o qual direcione, aliado à Fundação Nacional do Índio, o presença desses indivíduos no poder político, com cientistas sociais e antropólogos pesquisadores, a fim de fortalecer sua autodeterminação nos locais de decisão tanto no âmbito rural quanto urbano. Ademais, o programa deve fazer, em parceria com a Secretaria da Cultura, uma campanha midiática em anúncios informativos sobre a diversidade e a história de resistência desses habitantes procedentes, para exaltar o patrimônio cultural existente, desconstruindo preconceitos enraizados.
Willyans
Em I-Juca-Pirama, o poeta Gonçalves Dias buscava centralizar a figura heroica no guerreiro (1)timbira, ainda que munido da visão portuguesa a respeito dos mitos de criação. Diferentemente da intencionalidade romântica da obra, observa-se na atualidade a falta de reconhecimento dos indígenas no Brasil. Tal apagamento histórico advém, sem dúvidas, do etnocentrismo implantado desde o período colonial. Dessa maneira, dentre os principais motivos a perpetuar esse cenário são a exploração capitalista e a segregação racial.
1- nomes próprios são iniciados com letra maiúscula.
(1)O modo imperialista de usufruir da natureza, por esse lado, provoca o apagamento dos grupos aborígenes do país. Isso acontece em virtude da perspectiva mercantilista, adotada no mundo ocidental, que generaliza as aldeias nativas como improdutivas. Em vista disso, há a infração das garantias do território de manifestação autóctone para alcançar os objetivos produtivistas. Por conseguinte, forja-se uma política integralista na esfera pública dominada pelo discurso financeiro, a qual pretende tutelar os povos originários. Evidencia-se, por exemplo, a luta por demarcação de terras arrastada pelo agronegócio em vários estados brasileiros.
1- não está errado, mas tente iniciar sempre com um conectivo, ajuda muito na C4. No geral, ótima estrutura de texto e argumentação.
Outrossim, o racismo cordializado impulsiona a escassa representatividade indígena. Isso ocorre porque a inferiorização de línguas e formas de expressão fora do espectro do modelo de sociedade estabelecida pela branquitude dominante desumaniza e isola essas comunidades dos espaços de socialização institucionalizados– primordialmente a academia e a política. Valida-se, nesse contexto, a violência e a estereotipação direcionada a esses grupos, como a infantilização da figura indígena na música “Brincar de Índio” da cantora Xuxa.
*não encontrei erros, ótima argumentação.
Enfim, percebe-se o cerne do silenciamento dos nativos brasileiros na mentalidade etnocêntrica advinda do imperialismo. Urge, portanto, que o governo federal(agente) atue por meio do Programa Nacional de Valorização Indígena(modo), o qual direcione, aliado à Fundação Nacional do Índio, o(1) presença desses indivíduos no poder político(ação), com cientistas sociais e antropólogos pesquisadores(detalhamento), a fim de fortalecer sua autodeterminação nos locais de decisão tanto no âmbito rural quanto urbano(finalidade). Ademais, o programa deve fazer, em parceria com a Secretaria da Cultura, uma campanha midiática em anúncios informativos sobre a diversidade e a história de resistência desses habitantes procedentes, para exaltar o patrimônio cultural existente, desconstruindo preconceitos enraizados.
1- a presença*.
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