RECONHECIMENTO DA CONTRIBUIÇÃO DAS MULHERES NAS CIÊNCIAS DA SAÚDE NO BRASIL

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O filósofo brasileiro Raimundo Teixeira, adaptou em 1889, o lema positivista “Ordem e Progresso” não apenas na bandeira nacional, mas também para a sociedade. No entanto, em um âmbito social em que não há o reconhecimento da contribuição das mulheres nas ciências da saúde no Brasil, percebe-se o contrário de uma nação em progresso. Nesse sentido, tal viés é causado pela inércia estatal e pela desigualdade social.

Diante desse cenário, é importante destacar, a ineficácia governamental em relação à problemática. No ano de 1988, o Brasil conheceu o documento mais importante de sua história: A Constituição Federal. Nela é previsto ser dever do Estado – ou deveria ser – assegurar e promover o reconhecimento de todos os profissionais da área da saúde. Entretanto, tal norma aparenta estar presente apenas no papel, tendo em vista que não é possível identificar medidas eficazes para, além de proporcionar o reconhecimento dos trabalhadores, também valorizar a contribuição das mulheres nas ciências da saúde. Isso ocorre devido à falta de investimentos em setores que ofertam o direito descrito, consequentemente, as mulheres acabam ficando desmotivadas, pois, a contribuição não está tendo o devido enaltecimento. Logo, a omissão estatal acerca da temática se mostra um grave problema.

Ademais, a disparidade social reflete, também, na manutenção de uma parcela da sociedade historicamente excludente. Tal questão ocorre, pois, de acordo com à análise da antropóloga brasileira Lilia Schwarcz, desde a independência do Brasil não há a formação de um ideal de coletividade – ou seja, de uma “Nação” ao invés de, meramente, um “Estado”. Com isso, o caráter de desigualdade social se mantém, sobretudo, no que diz respeito ao reconhecimento da contribuição das mulheres na saúde, as quais, frequentemente, são obrigadas a lidarem com situações em que o reconhecimento é beneficiado pelos indivíduos homens, que, consequentemente, as mulheres são excluídas. Portanto, não é razoável que esse empecilho permaneça em uma sociedade que almeja tornar-se nação desenvolvida.

Desse modo, graças à inércia estatal e à desigualdade social faz com que o Brasil não haja progresso. Mediante o exposto em suma, cabe ao Poder Executivo – órgão de maior hierarquia e importância no âmbito social – por meio da aplicação dos poderes estatais, pressionar o Estado no que se refere ao aporte de infraestrutura, como, ações informativas que visam expor as contribuições das mulheres na saúde, a fim de que o viés seja mitigado. Outrossim, cabe as mídias promoverem uma campanha nacional intitulado “Mulheres na saúde” e nela reconhecer e mostrar as principais contribuições do público feminino na área da saúde. Essas iniciativas terão a finalidade de garantir o direito descrito na Carta Magna.

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2 Correções

  1. Olá! Vou corrigir a sua redação, mas já aviso que não sou profissional.

    I:cumpriu todos os requisitos!
    D1: está bem argumentado, mas revise o texto antes de enviar. No trecho “é importante destacar, a ineficácia governamental em relação à problemática”, o objeto não pode ser separada por vírgula então o correto seria retirar ela depois de “destacar”, assim como deve retirar em “…pois,a contribuição…”
    D2: nada que possa me queixar, está bem argumentado.
    C:também cumpriu os requisitos necessários.

    Parabéns pela redação e continue treinando! Acredito que conseguiria tirar, no mínimo, 920.

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  2. Olá Matheus.

    Gostei muito da sua redação! Está de parabéns..

    Competência 1: Demonstrar domínio da norma culta (160 pontos)

    O texto apresenta um bom domínio da norma culta, com poucos erros gramaticais e uma estrutura textual adequada.

    Sendo eles:

    • “âmbito social em que não há o reconhecimento”
    ( “no qual” em vez de “em que”, para manter a concordância.)

    • “Nela é previsto ser dever do Estado”
    (utilizar a conjunção “que” para introduzir a oração subordinada.)

    • “não é possível identificar medidas eficazes para, além de proporcionar o reconhecimento dos trabalhadores” – (sem a vírgula após “para”.)

    Competência 2: Compreender a proposta e desenvolver o tema (200 pontos)
    Você demonstrou uma boa compreensão da proposta e desenvolve o tema de forma consistente ao abordar a falta de reconhecimento da contribuição das mulheres nas ciências da saúde no Brasil. Os argumentos são bem articulados e sustentados ao longo do texto.

    Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações (160 pontos)
    O texto apresenta informações relevantes para sustentar os argumentos, fazendo referência à Constituição Federal e à análise da antropóloga Lilia Schwarcz. No entanto, seria interessante trazer dados mais concretos e exemplos específicos para fortalecer ainda mais a argumentação.

    Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação (200 pontos)
    Você utilizou recursos argumentativos de forma adequada, estabelecendo uma tese clara e desenvolvendo argumentos coerentes. No entanto, ainda pode utilizar de uma variedade vocabular para aprimorar a estruturação das ideias para uma melhor fluidez na escrita.

    Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos (160 pontos)
    A proposta de intervenção apresentada é relevante ao sugerir a atuação do Poder Executivo e das mídias para promover a valorização das contribuições das mulheres na área da saúde. No entanto, faltam detalhes sobre como essas ações seriam implementadas e como contribuiriam para mitigar o problema.

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