RECONHECIMENTO DA CONTRIBUIÇÃO DAS MULHERES NAS CIÊNCIAS DA SAÚDE NO BRASIL.

Ana Nery, uma mulher que foi contratada como enfermeira para cuidar do exército brasileiro no período da guerra do Paraguai. Ana, impôs condições mínimas de higiene para segurança do tratamento dos soldados. Embora, exista uma enorme parcela da contribuição feminina na saúde, há também retrocessos, como o pensamento machista e o desinteresse feminino por pesquisa. Dessa forma, é necessário ações em prol do reconhecimento da contribuição da mulher nas ciências da saúde no Brasil.

Segundo essa perspectiva, historicamente o pensamento machista menospreza e diminui a mulher diante da sociedade. Nesse contexto, no século XIX, a instauração do voto só foi permitido aos homens, o reconhecimento da participação e contribuição da mulher só foi aceito décadas após. Diante disso, a supervalorização do homem em tudo e para tudo, distorceu o pensamento igualitário e fundou o pensamento machista e preconceituoso. Dessa maneira, medidas precisam ser tomadas para pleno funcionamento da sociedade.

Outrossim, vale ressaltar que o desinteresse feminino por pesquisas científicas prejudica seu reconhecimento e contribui com o pensamento machista, dito anteriormente. A pesquisadora, Adriana Melo, foi pioneira na identificação da relação do Zika com a microcefalia e traz uma reclamação: “Infelizmente, o interesse internacional em pesquisa diminuiu muito.” Nesta feita, percebe que a negligência em busca de conhecimento e pesquisa atrasa o reconhecimento da mulher, pois muitas desenvolvem e realizam projetos incríveis, mas não publicam. Assim, poucas pessoas têm acesso à sua contribuição.

Portanto, cabe ao Governo criar projetos e programas em parceria com o Ministério da Saúde em que as mulheres sejam protagonistas. Além de incrementar fundos para pesquisas médicas por meio de verba governamental para auxiliar no reconhecimento da mulher diante da sociedade, Estado e Nação. A fim de que todos percam esse pensamento machista que para ser melhor tem que ser homem e contribuir com o reconhecimento histórico e atual da mulher na ciência da saúde.