Reality Shows: do entretenimento à especularização da vida

Em 1973 foi criado o primeiro Reality Show da televisão chamado “An American Family”, onde a vida de um casal com cinco filhos era assistida e especulada pelo público. Atualmente, programas como este estão cada vez mais populares e levantam questões como o cancelamento e a manipulação.

De início, ementa-se que, o Reality Show mais popular no Brasil é o BBB (Big Brother Brasil), onde 16 participantes ficam confinados em uma casa. Entretanto, na edição de 2020 alguns participantes não agradaram o público e foram julgados e cancelados nas redes sociais. Infelizmente, tais programas perpetuam uma sociedade que não tolera o erro.

Ademais, outro reality popular no Brasil é “A fazenda”, onde também na edição de 2020 uma confinada demonstrou possuir uma doença psicológica em que não consegue ter um total controle de suas emoções. Lamentavelmente, os telespectadores julgaram a doença como encenação e forma de manipulação. Diante dessa perspectiva, nota-se que Realitys Shows  tornaram-se lugares de especulação e julgamento.

Logo, com ênfase na problemática associada à Realitys Shows, medidas devem ser tomadas. Cabe, portanto às redes de televisão, por meio de minis palestras digitais, após o termino dos realitys explicar certos acontecimentos do programa a fim de tornar estas atrações mais atrativas e menos especulativas.