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Re-escrita – Tema: Intolerância à população LGBT brasileira

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Alan Turing foi o matemático que decodificou os códigos alemães e ajudou a Inglaterra a vencer a guerra contra a Alemanha. Porém, esta conquista não impediu o país britânico de castrar Turing após descobrir a homossexualidade dele e, infelizmente, a castração o levou à morte. Em consonância com a realidade deste intelectual, está a de muitos cidadãos brasileiros, visto que a intolerância à população LGBT ainda configura um desafio a ser sanado. Isso ocorre por diversos motivos, dentre eles a negligência governamental nesta área, somado à carência de espaço para a representatividade deste grupo. Dessa maneira, é imperioso que essa chaga social seja resolvida.

Nessa perspectiva, entende-se que o descaso do governo com a temática LGBT é um dos causadores da falta de respeito aos integrantes do movimento. Tal desrespeito acontece de diversas formas: quando pessoas desta comunidade são agredidas apenas por elas se abraçarem em público, como foi o caso do casal Douglas Braga e Pablo Marton, em 2017 e o Estado nada fez para que essa violência não se repita. Da mesma forma, o Governo Federal demonstrou sua indiferença à intolerância à população LGBT brasileira, quando permitiu que em 2016, 340 pessoas deste grupo morressem por homofobia, segundo a Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexuais. Este quadro de inoperância das esferas de poder exemplifica a teoria das “Instituições Zumbis”, do sociólogo polônes Zygmunt Bauman, que reconhece a existência dos poderes, mas explica que na prática estes não cumprem seu papel com eficácia.

Além disso, a falta de espaço para a representatividade  da comunidade LGBT serve como catalisador para o avanço da intolerância. Esta situação se dá por uma manutenção de poder. Isto é, o Brasil, desde a colonização, é predominantemente machista, isso significa dizer que, o país evidenciou que apenas homens heterossexuais pudessem assumir o poder político ou econômico. Tal ação fez com que toda e qualquer decisão estivesse de acordo com princípios machistas: não incluindo mulheres ou pessoas LGBTs. Por conseguinte, aqueles que não alcançavam os ideais patriarcais não eram tolerados e, portanto, passaram a ser excluídos do tecido social.  Esta conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não garantem que os direitos indispensáveis dos cidadãos.

Portanto, compete ao Ministério da Educação destinar mais verba, por meio de recursos autorizados pelo Tribunal de Contas da União, a fim de  contratar  professores mais qualificados, através de concursos públicos, com o fito de potencializar uma melhor educação para a sociedade a respeito da população LGBT, a fim de que o conhecimento dilua o preconceito, sendo assim, acabe com a intolerância. Ademais, deve proporcionar palestras em que especialistas que representem os princípios de igualdade e isonomia da Constituição, explanem em espaços públicos, a fim de incentivar pessoas LGBTs a incorporar posições de poder, como na área política ou econômica. Assim, a morte de Alan Turing deixará de ser uma representação semelhante à realidade dos cidadãos brasileiros.

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1 Correção

  1. Alan Turing foi o matemático que decodificou os códigos alemães e QUE ajudou a Inglaterra a vencer a guerra contra a Alemanha.

    * ESSA (PARA RETOMADA ) CONQUISTA;
    * (VÍRGULA) APÓS DESCOBRIR SUA HOMOSSEXUALIDADE;

    Porém, ESSA conquista não impediu o país britânico de castrar Turing, após descobrir SUA homossexualidade QUE, infelizmente, Levou-o à morte.

    * DESSE
    * PARALELISMO: ISSO OCORRE DEVIDO À NEGLIGÊNCIA GOVERNAMENTAL, COMO TAMBÉM PELA FALTA DE REPRESENTATIVIDADE DA COMUNIDADE EM ESPAÇOS PÚBLICOS/SOCIAIS.

    BOM, PONTUEI ALGUNS ERROS DA INTRODUÇÃO QUE AINDA PRECISAM SER AJUSTADOS.

    BOA SORTE!

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