Racismo, problema preocupante

Em 2014, durante um jogo de futebol, o goleiro do Grêmio, Aranha, foi chamado de “macaco” por vários torcedores. Acontecimentos racistas como esse, acontecem diariamente no nosso cotidiano. De maneira análoga à isso, precisamos buscar alternativas para pugnar o racismo no Brasil, uma vez que, a herança escravista e a mídia configuram os maiores problemáticos desse pernicioso cenário.

Em primeiro plano, é notório destacar a herança deixada pela escravidão, na qual os escravos eram negros, e tratados de forma desumana, levando em alguns casos até a morte do indivíduo. Segundo dados do IBGE, em 2019, o salário médio de trabalhadores negros foi 45% menor do que o dos brancos. Dessa forma conclui-se que esse problema perdura até os dias atuais, os afro-brasileiros sendo tratados de forma inferior aos brancos, ou seja, o cenário social e econômico não mudou muito para eles. 

Além disso, cabe ressaltar a mídia como outro fator preocupante. Nos filmes, novelas e séries, os atores negros geralmente são os vilões, sempre são eles que roubam, que matam, entre outras malícias. Sendo assim, a sociedade começa ser influenciada enxergando assim o negro como um vilão na vida real, sempre o discriminando na rua.

Portanto, fica evidente a necessidade de medidas que venham a combater o racismo no Brasil. Por conseguinte, é imprevisível que o Governo Federal, responsável pela bem-estar social, deve disponibilizar medidas que venham a intervir esse problema, através do Ministério da Educação, por intermédio de palestras nas escolas, a fim de que essa discriminação venha a entrar em escassez. Assim, se consolidará uma sociedade mais igualitária, onde o Estado desempenha corretamente seu “contrato social”, tal como afirma John Lock.