Racismo no Brasil

Desde o início da colonização, especificamente com o tráfico negreiro vemos uma sociedade desigual e racista. No entanto, este cenário ainda se encontra presente, não por venda de negros, mas por diversos outros fatores como o bullying e a discriminação. Mediante fatos, vivemos em um país capitalista, subdesenvolvido e com boa parte de sua população negra, que acharam que a partir do dia 13 de maio de 1888 quando a princesa Isabel assinou a abolição da escravatura no Brasil, estariam livres do racismo, mas não foi isso que  aconteceu.

Por isso, temos total conhecimento das dificuldades enfrentadas por essas pessoas, seja no mercado de trabalho, estudantes tentando uma bolsa em uma boa faculdade, o que para isso foi criadas cotas raciais, ou até mesmo no convívio em sociedade. Visto que, enfrentam tais dificuldades muitos são conhecidos como marginais por tentar um outro jeito de sobreviver, ou seja, o mundo do crime e um grande número perde a vida nessa trajetória perigosa.

Por conseguinte, dados do Atlas da Violência 2020, mostram que a taxa de homicídios de negros cresceu 11,5% de 2008 a 2018, enquanto a de não negros caiu 12%, ou seja, dos brasileiros assassinados na década passada 75,9% eram negros. Em seu famoso e histórico discurso, Martin Luther King diz: “Eu tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor da sua pele, mas pelo conteúdo d seu caráter”, infelizmente, esse sonho ainda está distante de se tornar realidade.

Assim sendo, o racismo no Brasil é uma questão de repercussão do governo visto que as taxas de empregos para negros deveriam ser bem maiores já que a demanda não atende a necessidade atual. Dessa forma, teríamos um número menor de negros no mundo do crime por falta de opção e oportunidades na sociedade.