Racismo no Brasil

Na obra cinematográfica “Luta por Justiça”, o advogado Bryan Stevenson assume um caso em defesa de Walter, um homem negro e pobre, que foi condenado à morte devido a um assassinato, no entanto, as provas comprovam a sua inocência perante ao caso. Assim, no decorrer da trama o advogado encontra vários índices de racismo e encobrimento judicial. Apresentando-se como um retrato social, a tal obra fictícia representou a realidade da sociedade afro-americana. Logo, vale-se abordar sobre as problemáticas referente o racismo e a discriminação social em vigor no Brasil, além das consequências visíveis para as relações nacionais e o desenvolvimento individual e coletivo.

Em primeira análise, deve-se destacar o preconceito existente na sociedade desde o período imperial, no qual foi caracterizado pelo tráfico de africanos para escravização. Em 1888, houve abolição da escravatura prevista na Lei Áurea, mas devido ao longo período de escravidão e a assinatura do decreto sem medidas inclusivas na sociedade o preconceito passou a ser mais enraizado, tendo espaço até os dias atuais. De acordo com Aretha Franklin, defensora dos direitos das mulheres negros “todos exigimos e queremos respeito, negro ou branco. É nosso direito humano básico.”. Sob esse viés, a exclusão social é uma característica estrutural presente no Brasil causando força na discriminação social devido ao racismo.

Ademais, as consequências são significativas para os afrodescendente presente no território brasileiro. Conforme dados do IBGE de 2018 cerca de 9,1% dos negros não são alfabetizados, sendo cinco percentuais a mais do que o número de brancos analfabetos. Isso se dá devido a falta de oportunidade presente e o alto índice de pobreza, gerando a necessidade de trabalhar para sobreviver, acarretando um abandono da escola, que de a partir de dados do IBGE estima-se em 19% de jovens negros. Assim, esse eixo é responsável pela falta espaço do negro no Brasil e o preconceito cultural.

Tendo em vista a problemática referente ao racismo e a discriminação e as consequências dessa obliquidade, portanto, cabe Executivo juntamente com o Ministério dos direitos humanos por meio da aplicação e fiscalização de leis que punam com efetividade e que incluam a comunidadee negra do âmbito social em prol de uma sociedade igualitária e respeitosa, além nem de um futuro inclusivo.