Racismo no Brasil

Muito se tem debatido ultimamente sobre a questão do racismo no Brasil, ainda mais vigorante sobre a população negra de diversas classes sociais. Apesar de ser muito falado, tal desprezo não é de atualmente.

Em meados do século XVI, o país foi palco de um dos maiores eventos que o marcaram e o influenciaram até hoje, a escravidão. Sabemos que esse período foi um dos mais cruéis de toda a história e que foi nele que se instaurou a discriminação racial. À medida que os africanos eram trazidos à força, eles eram afastados de suas culturas tendo que se submeterem aos costumes portugueses, ou, aos “brancos”. Essa hostilidade foi impulsionada à partir do fim da escravidão, onde os ex-escravos foram libertos da servidão porém não tinham condição de sobrevivência, alguns recorrendo a continuarem a servirem os senhores, pois teriam “garantia” de moradia e alimentação, e outros ficavam jogado ao leu. No século XIX, o darwinismo social passou a ser pregado, dizendo que existiam características biológicas e sociais que determinariam se uma pessoa é superior à outra e que essa seria a mais apta à sobreviver, pensamento o qual ainda é disseminado e restrito aos negros  e os menos favorecidos economicamente.

Também é válido ressaltar um fator alarmante que essa injustiça causa são os impactos causado na sociedade, em especial nas áreas de trabalho, educação e nas relações sociais. Apesar de tudo isso, essa ideia de que a raça determina a qualidade de vida tem sido desconstruída, pois temos visto inúmeros protestos contra a injúria racial e também negros que têm quebrado esse antigo tabu e ascendido na socialmente, como o geografo Milton Santos, o jogador Pelé, a cantora Elza Soares, dentro outros.

Por fim, é necessário uma mudança de comportamento e de pensamento para combater esse preconceito não só com os negros, mas com as mais diversas etnias que constituem nosso país, tornando discussões  sobre o tema mais visíveis mobilizando as pessoas contra o racismo.