Racismo na sociedade brasileira

Deem nota de acordo com as competências do Enem, e se possível, onde melhorar.

Ao longo do processo de formação da sociedade, pessoas com determinados fatores étnicos poderiam ser vistas como superiores a outras. O período colonial brasileiro durante os séculos XVI e XIX, foi marcado com essa segregação social e racista entre os colonizadores portugueses e os escravizados da África. E ainda hoje é visto essa situação, cabendo uma análise dessa conjuntura e suas consequências.

Inicialmente, é relevante abordar que após a Lei Áurea, assinada em 1888, não houve tentativas de inclusão de ex escravos na sociedade por parte do Estado. O que causa, até hoje, uma discrepância de oportunidades e uma desigualdade social como a pobreza. De acordo com o IBGE, 3 em 4 pessoas em situação de baixa renda são pretas, tornando-se essencial a discussão do tema.

Nesse contexto, percebe-se também o racismo estrutural presente na contemporaneidade. Menos perceptível, são práticas, hábitos e situações introduzidas na cultura que promove a segregação racial e impossibilitam o progresso e indiretamente reforçam estereótipos e banalizam o racismo. Esse cenário desafiador demanda a adoção de medidas eficientes a fim de garantir uma melhoria social.

Em síntese, constata-se a relevância do assunto e a carência de mudanças. Para que isso ocorra é fundamental que o Governo se disponha de mais cotas em universidades para pretos, e incentive empresas a adotarem o mesmo conceito por meio de parcerias público-privadas, objetivando a ampliação e a normalização de pretos na sociedade. Ademais, cabe ao Estado, ainda, promover por meio de palestras inclusão de debates sobre o racismo estrutural, principalmente em escolas, na área de ciências humanas. Como consequência, o bem estar social, progresso e menos racismo.