Racismo na Sociedade Brasileira

Na obra “Espumas Flutuantes”, do poeta brasileiro Castro Alves, o autor relata sobre as injustiças e a objetificação dos negros da época. Da mesma forma, mesmo após tantos anos o Brasil ainda apresenta características racistas e desiguais. Os negros são tratados com diferença, assim como, pertencem aos grupos minoritários brasileiros. Não apenas, as causas destes problemas estão ligados intrinsecamente a desigualdade social e a imagem do negro na sociedade.

Em primeira análise, cabe-se ressaltar que o racismo está ligado as estruturas da sociedade brasileira, da mesma forma que, é intensificado pela desigualdade social deixada no cenário pós-escravidão. A respeito disso, pode-se tomar como base as favelas dos grandes estados do Brasil. Que foram criados a partir da única opção de espaço sem habitação humana, bem como, a partir da necessidade de sobrevivência longe dos centros urbanos.

Além disso, outro fator que corrobora para a continuação do racismo estrutural no Brasil, é a imagem negativa e marginalizada do negro socialmente. A mídia associa e atribui aos negros como pessoas de baixa classe social e inferioridade, desde a variantes linguísticas, até a profissões de baixa renda. No filme “Tropa de Elite” por exemplo, os policiais que enfrentam o tráfico nas comunidades acabam matando a tiros, um adolescente que estava voltando da faculdade de noite, pois o mesmo se encaixava nos preceitos de alguém “perigoso”. Fora da ficção, esses julgamentos também acontecem, sempre associando a negros características pejorativas.

Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Assim, é dever da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), juntamente ao Ministério da Educação, proporcionar o ensino de qualidade nas escolas, tanto periféricas, quanto centrais, a fim de balancear a desigualdade social. Não apenas, apostar na formação pedagógica dos professores para o enfrentamento do racismo, e ensinar sobre a igualdade racial.