RACISMO E DISCRIMINAÇÃO SOCIAL NO BRASIL

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A constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 5º, o direito à igualdade como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa o racismo e a discriminação social no Brasil, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.

Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater o preconceito. Nesse sentido, pode-se mencionar a forma como um cidadão negro é visto por um índividuo pertecente à coorporação policial, com raiz de preconceito racista, subjulgando como se todos os negros fosssem iguais, por residirem em favelas. Essa conjutura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como  a igualdade, o que infelizmente é evidente no país.

Ademais, é fundamental apontar a discriminação social como impulsionadora do preconceito no Brasil. Segundo Émile Durkheim, sociólogo francês, os fatos sociais poem ser normais ou patalógicos. Seguindo essa linha de raciocínio, observa-se que em um ambiente patalógico, em crise, rompe toda a harmonia social, visto que um sistema corrompido não favorece o progresso coletivo. Diante de tal exposto, é notório que esse problema ocasione em comportamentos agressivos, como violência física e verbal. Logo é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.

Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que as mídias, por intermédio da escola, promova palestras em lives educativas, abordando sobre a liberdade e igualdade dos cidadãos, a fim de se obter a conscientização da sociedade. Assim se consolidará uma sociedade mais humana e igualitária, onde o Estado desempenha corretamente seu “contrato social”, tal como afirma John Locke.

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2 Correções

  1. Olá, tudo bem? Espero que sim! Vamos lá:
    Introdução: muito boa! Ótima citação e organização de argumentos.
    D1 e D2: possui ótimos argumentos, faz uso de conectivos para dar maior coesão ao parágrafo e apresenta repertórios coerentes ao tema. Além disso, organiza e relaciona os assuntos defendidos ao longo do texto de forma harmônica.
    Conclusão: boa conclusão, porém, está faltando o meio, assim como, poderia especificar melhor o agente que irá realizar a ação. Gostei bastante da retomada do filósofo que foi dito anteriormente.
    Espero ter ajudado, bons estudos!
    Obs: não coloquei a nota porque sou iniciante!

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  2. Olá, Jessika.

    INTRODUÇÃO: Sua introdução ficou muito boa. Você inicia com um repertório, problematiza o tema e faz um encaminhamento ´para seus desenvolvimentos.

    D1: Muito bom, parabéns!!
    D2: Excelente.

    CONCLUSÃO: Faltou você dizer o meio, quando você diz “por intermédio da escola” acredito que funciona mais como outro agente do que como um meio.
    “Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que as Mídias, a qual tem grande poder de alcance de pessoas, por meio de lives, promova palestras abordando sobre a liberdade e igualdade dos cidadãos, a fim de se obter a conscientização da sociedade. Assim se consolidará uma sociedade mais humana e igualitária, onde o Estado desempenha corretamente seu “contrato social”, tal como afirma John Locke.”

    C1- 180
    C2- 200
    C3- 180
    C4- 200
    C5- 160
    FINAL- 920

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