RACISMO CONTRA NEGROS NO BRASIL

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Na obra “Quarto de Despejo” de 1960, Carolina Maria de Jesus retrata seu triste cotidiano como mulher preta moradora da favela do Canindé, em São Paulo, e revela como a cor da sua pele contribui para o contexto de preconceito e invisibilidade social em que vive. Na contemporaneidade, a situação retratada pela autora ainda se faz presente, uma vez que o racismo contra pessoas pretas continua transparecendo nas mais diversas relações sociais e sua perpetuação tem como principais causas a negligência do Estado quanto a essa problemática e a estrutura segregacionista das Instituições brasileiras.

Em primeira instância, é necessário analisar o racismo no Brasil como herança do passado escravista do país, que após a abolição da escravatura em 1888 -a qual ocorreu ,principalmente, devido à interesses políticos e pressões externas- não houve qualquer iniviativa para indenizar ou incluir esse grupo na sociedade, deixando-os passivos à marginalização e ao preconceito, que permanecem na atualidade. Nessa perspectiva, o direito básico de igualdade garantido pela contituição brasileira  se configura em uma demagogia, na medida em que a população negra é alvo constante de discriminação, inclusive, por órgãos públicos. O caso Rafael Braga, no qual um jovem preto, catador de materiais recicláveis, foi condenado injustamente a 11 anos de prisão, ilustra a seletividade jurídica como uma das formas de segregação racial no Brasil.

Ademais, outro fator que caracteriza esse preconceito no país, é a presença de esteriótipos difundidos, inclusive, pela mídia a qual, em muitos casos, por meio de produções cinematográficas representa os atores pretos como criminosos, empregados domésticos, coletores de material reciclável e diversos outros perfis considerados hierarquicamente inferiores na sociedade. Essa reprodução midiática que criminaliza e/ou marginaliza a população negra fortalece a insticionalização do racismo no meio social, fato confirmado pela banda “Racionais Mc’s” que na música “Negro Drama” retrata que ver um jovem negro pobre, preso ou morto já se tornou cultural.

Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério do Turismo -órgão em que a Secretaria de Cultura está vinculada- deve criar o programa “Protagonismo da Igualdade”, que agirá destinando incentivos fiscais a projetos cinematográficas que tenham atores negros em papel de destaque. Isso será feito por meio do envio dos roteiros para o site do programa. Com isso, os esteriótipos de pessoas pretas se enfraquecerão e o preconceito vivido por Carolina de Jesus ficará, cada vez mais, no passado.

Corrige sem dó, de acordo com o modelo Enem, por favor.

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1 Correção

  1. Oiiiii vou te ajudar!!!

    sua intro tá perfeita mas eu tiraria essa parte:
    “como principais causas a negligência do Estado *****quanto a essa problemática**** e a estrutura segregacionista das Instituições brasileiras.”
    isso deixou seu tento incoerente, cuidado.

    ótimo D1, porém você não deu uma conclusão devida a ele, tornando-o vago de carta forma.

    “Ademais” é um conectivo interparagrafoooo cuidadoooo

    seria interessante vc retomar a constituição no seu D2, pra formar mais coesão, mas tá bom desse jeito.

    essa sua conclusão ficou muito separada, ela deveria fazer relação tanto com o tem quanto com a introdução e os fatos que você citou, achei uma certa instância nela pelo fato de estar com muitos períodos, tente faze-la mais fluida, use menos ponto e mais vírgula.

    acredito que sua nota estaria por volta dos 920.

    espero te ajudado!! qlqr coisa chama no pv <3

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