Quem consome drogas deve também ser responsabilizado pela violência do narcotráfico?

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As “dragolândias”, comunidades compostas por usuários de drogas estão contidas em cidades grandes como São Paulo e evidenciam a vida precária de seus habitantes, como resultado de um vício. O consumo desse tipo de conteúdo é criminalizado e não fiscalizado pelas entidades governamentais, o que gera violência e indivíduos viciados que poderiam ser reabilitados na sociedade. Logo, torna-se indispensável o debate acerca da problemática.

Em primeiro lugar, vale ressaltar que os consumidores do produto ilícito não estão em condições de serem responsabilizados por crime algum, pois são pessoas cegas pelo desejo de consumir. De acordo com a psiquiatra Luciana Rosa, “O usuário de drogas é, antes de tudo, um doente, uma vítima do narcotráfico e não o agente causador da doença.” À vista disso, fica explícito a irresponsabilidade do Estado que precisa tratar medicinalmente desses seres humanos e não criminalizá-los por um erro.

Outro aspecto importante a ser levantado é a ineficácia do Governo Federal em não liberar o uso de drogas. Segundo o sociólogo João dos Reis, “O que de fato provoca a violência do narcotráfico é a criminalização das drogas, que torna seu comércio clandestino, gerando a violência que o sustenta.” Assim, é possível enxergar que com a liberdade de comprar, não haverá um confronto violento entre os traficantes e as autoridades, o que consequentemente gerará uma diminuição na taxa de crimes.

Portanto, são necessárias medidas capazes de mitigar a temática abordada. Para tanto, o Governo Brasileiro e a Polícia Militar de cada estado devem implantar a liberação de compra e venda das drogas legalmente, além disso, também precisam disponibilizar gratuitamente programas de reabilitação voltados para os viciados em todo o país. Enfim, a adversidade exposta poderá ser solucionada e as dragolândias se extinguirão.

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4 Correções

  1. Como a maioria das correções, anteriores à minha, foram bem abrangentes, irei dar dicas mais simples e fundamentais.

    !Pesquise MUITO sobre o tema estudado!

    -Na introdução escreva informações, claras e objetivas, que não sejam retiradas de achismos, sobre algum detalhe do tema. Ex: Dar informações sobre o narcotráfico no Brasil.

    -O erro principal, que vi em seu texto, foi de “jogar” conclusões sem apresentar as premissas.
    É de extrema importância, em um texto dissertativo-argumentativo, expor as premissas e somente depois adicionar, se necessário, uma conclusão.

    -Sua conclusão final foi bem genérica.

    Dicas: Estude bastante o assunto, obtenha informações sobre “técnicas básicas” de uma redação, Leia redações nota mil.

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  2. • INTRODUÇÃO
    – não apresenta tese, ou seja, seu ponto de vista em relação ao tema – os dois problemas.

    • DESENVOLVIMENTO 1

    “Primeiro lugar, vale ressaltar que os consumidores do produto ilícito não estão em condições de serem responsabilizados por crime algum, pois SÃO PESSOAS CEGAS pelo desejo de consumir”.

    – Isso é capacitismo contra pessoas cegas, isso fere o direitos humanos.
    * Reformule sem ferir os direitos humanos!!

    – Argumentação previsível e limitada, você explícita-se a irresponsabilidade do Estado, mas não diz COMO isso acontece, não lista as consequências que essa irresponsabilidade estatal geram.

    – no D2 o mesmo problema, seu ponto de vista está muito vago, suas ideias estão bastante confusas!

    • CONCLUSÃO
    – genérica, mal articulada.

    • EM GERAL
    * TEMA: Quem consome drogas deve também ser responsabilizado pela violência do narcotráfico?
    – você centralizou a ineficácia do Governo Federal e a irresponsabilidade estatal, isso é considerado fuga do tema proposto.

    Nota: 120 pontos – por fugir do tema e ferir os direitos humanos

    É importante ler redações nota mil, e pratique muuuuuuuuito! Boa sorte

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  3. C1=160, possui alguns desvios, como a falta de vírgula na primeira linha do texto( depois da palavra ” drogas” )
    C2=160, é preciso ir além da citação nos desenvolvimentos, como também trazer um repertório produtivo na introdução
    C3= 140, texto possui algumas incoerências, pois na introdução vc dá a impressão de que é necessário fiscalizar o consumo de drogas e no desenvolvimento 2 existe a tentativa de liberar o uso de drogas.
    C4= 160, é possível ser mais coeso.
    C5= 160, vc cita duas ações na intervenção, porém não fica evidente como elas serão feitas, além de não trazer uma finalidade realista, ou seja, fugir da utopia de extinguir as ”dragolândias”
    NOTA = 740 até 780

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  4. Olá ;)

    O texto consegue defender bem o ponto de vista até certo ponto.
    No entanto, a argumentação se torna vaga a partir do segundo desenvolvimento.

    Se liberar não vai haver confronto com traficante?
    Quem vai vender? Qual seria a fonte das drogas?
    E a regulamentação? Onde seria produzida?
    Se os traficantes perdem o mercado de venda deles vão ficar quietos e deixar pra lá?

    Além da argumentação há alguns desvios de gramática e sintaxe.

    E falta o repertório da conclusão.

    NOTA : 680

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