Queimadas no Brasil

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Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas Hobbes, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que as queimadas apresentam barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Com isso, é necessário fazer a análise dos fatores que contribuem para esse conflito, afim de ameniza-los.

Precipuamente, é fulcral pontuar que as queimadas derivam de baixa atuação do setor governamental, no que concerne a criação de mecanismos que coíbam tais recorrências. Segundo a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 225, todo cidadão brasileiro tem direito ao meio ambiente impondo-se ao dever público e a coletividade preservá-lo, conquanto, não tal direito não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa o tema. Logo, segundos as ideias do filósofo contratualista Jhon Locke isso se configura como a quebra do contrato social, pois o estado não garante que a população disfrute de seus direitos essenciais. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.

Ademais, é imperativo ressaltar a sociedade como promotora do problema. De acordo com dados divulgados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas a grande quantidade de gases poluentes, como por exemplo a gasolina na atmosfera junto com a redução da vegetação podem aumentar a temperatura de algumas partes da floresta amazônica, que ficariam mais suscetíveis ao fogo. Tudo isso retarda a resolução do empecilho, já que a população contribui para perpetuação desse quadro deletério.

Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar, tornando assim indubitável a importância do governo federal, mediante o ministério do meio ambiente. Ainda cabe a mídia promover campanhas publicitárias, debates em horário nobres, fomentando a conscientização sobre as queimadas. A fim de que, essa problemática de cunho social e ambiental, seja cada vez menos recorrente na sociedade.

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2 Correções

  1. Olá, boa noite!

    Gostei muito do seu texto, segue os padrões de uma redação do ENEM, os repertórios foram muito bem empregados e relacionados ao tema, a argumentação é consistente e o desenvolvimento muito bem produzido. Quero deixar um adendo em relação a proposta de intervenção: sua PI apresenta os 5 pontos necessários (agente, ação, modo/meio, detalhamento e finalidade).

    Você escreve muito bem e seu texto está ótimo! Certeza que irá muito bem no ENEM.

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  2. ntrodução: A contextualização está boa, mas você não citou quais são esses fatores que você vai analisar. Afinal, que barreiras são essas?

    D1: Essa citação de Locke está mal colocada porque você não aprofundou o conceito do contrato social no texto e, por isso, não dá para relacionar com a tese diretamente. Além disso, você poderia ter desenvolvido o porquê do governo não estar respeitando a constituição e fechar o argumento dessa forma.

    D2: O dado não está diretamente conectado ao seu argumento. Como que essa informação se relaciona com a tese? Percebe, faltou um período conectando esses pontos.

    Intervenção: Não possui detalhamento nas propostas, e debates e campanhas está muito vago (poderia ter escolhido uma das propostas e investido tudo nela). Em relação ao tópico frasal, a impressão que fica é que o texto foi cortado na parte da intervenção principal (que, no caso, seria o governo)

    A estrutura de sua redação está boa, mas carente de relações de causa e consequência. como que o dado afeta o contexto? a dica é ler várias redações nota mil, para pegar bem a estrutura :)

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