Qualificação e o futuro do emprego

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Em meados do século XVIII, a revolução industrial alterava os parâmetros econômicos mundiais de forma nunca vista antes. Indústrias, principalmente as têxteis, elevaram a produção exponencialmente com a substituição da mão-de-obra humana pela maquinofatura. Sem mais a necessidade de usá-los, milhares de trabalhadores perderam seus empregos e foram substituídos por máquinas. Nos dias atuais, esse processo continua a acontecer, e de uma forma bem mais preocupante.
   De fato, o futuro do trabalho pertence à tecnologia. A partir dela, pode-se ter resultados muito mais eficientes, precisos e de baixo custo do que a mão-de-obra humana pode oferecer. A problemática está no fato dos substituídos não conseguirem se realocar no mercado de trabalho, seja por falta de competência e experiência para assumir cargos mais altos ou pela situação econômica vigente.

   Ainda sobre o fator citado anteriormente, é importante ressaltar que baixas na economia de um país são uma porta aberta para o crescimento do desemprego. Sem uma economia estável, não há o interesse de empresas (nacionais e multinacionais) em investir no país; sem empresas, há menos ofertas de empregos, principalmente destinadas a trabalhadores sem especialização; sem empregos, não há poder de compra por parte dos trabalhadores, que não alavancam a economia e não geram lucro para as empresas. Dessa forma, o ciclo vicioso permanece.

  A fim de reverter essa situação, diversas medidas são necessárias: uma parceria entre o Ministério da Educação que incentive a inserção e especialização dos jovens no mercado de trabalho (por meio de cursos técnicos e estágios) é ideal. Além disso, uma ajuda monetária por parte do governo àqueles interessados em abrir novas empresas (consequentemente gerando novos empregos) também é essencial. Dessa maneira, poderemos caminhar lado a lado com a tecnologia, combinando a mesma às nossas necessidades econômicas e trabalhistas.

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2 Correções

  1. A introdução é simplesmente perfeita: você contextualiza o assunto e se posiciona, além de levá-lo para a atualidade e mostrar a relevância do debate.
    No desenvolvimento, eu detectei o que pra mim seria um erro, que é a repetição de ideias: no primeiro parágrafo, você ressalta o desemprego causado pelas máquinas e etc, e logo no segundo repete a mesma ideia no começo. Equivoca-se quando assume que o desemprego por mecanização levaria a menos empresas investindo no país: acredito que seja justamente o contrário, afinal, se um país passa por uma grande industrialização e fornece mão-de-obra barata e prática (que seriam os robôs, como você mesmo disse na introdução), multinacionais investiriam nele. O porém está no fato que o investimento dessas multinacionais continuaria fomentando o desemprego no país e a queda paridade de poder de compra, o que você logo menciona, e está correto. O que cresceria no país seria o mercado informal.
    Eu daria em torno de 780 a 820.

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  2. O texto apresenta uma boa introdução e cumpre suas devidas funções : apresenta o tema de forma contextualizada e tese. O texto não apresenta grandes desvios da norma . Além disso, podemos ver bons desenvolvimentos. Durante o texto utilizou de forma coesa os diversos recursos coesivos e apresenta coerência. Apresentou um bom conhecimento sobre o assunto utilizando bem repertório histórico e sócio cultural. Atenção, uma dica é utilizar mais dados estatiscos, citações para reforçar sua tese e tornar sua argumentação mais consistente.
    Competência I : 200
    Competência II: 160
    Competência III: 160
    Competência IV : 160
    Competência V: 200

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