Qual a pior consequência do racismo estrutural no Brasil contemporâneo?

É indubitável que o Brasil Colônia, com o modelo de produção escravista, é uma ferida que até sangra na história do Brasil, último país a abolir escravidão no ocidente, mesmo que se forme de forma velada, o racismo ainda é um estigma, não deixando de ser violento em alguns casos, o que é inadmissível em um país que prega exacerbadamente a inclusão como prerrogativa da nação.

A priori, o Darwinismo Social, foi uma corrente sociológica que defendeu como ponto principal ideia, a superioridade de algumas nações acerca de outras e assim justificando as escravizarem. Nos dias atuais, mesmo que de forma inconsciente pensamentos como esses são perpetuam, como no caso de pessoas negras estarem mais aptas a trabalhos manuais, isso se evidencia no fato de brancos ocuparem maioria de empregos de elite e negros ocupam vagas sem qualificação. É inadmissível erros como esses, quando fatores genéticos não tem nada haver com estar apto ou não para um trabalho.

Ademais, o racismo se torna visível também em mortes no Brasil, como em pesquisa da CNN-Brasil onde afirma que 75% das pessoas mortas por tiro no Brasil são negras. Deixando claro a cor da pele se torna como um potencial de letalidade. Logo, pessoas negras tendem a sair com a incerteza da volta, indo contra a Constituição de 1988, artigo 144, que afirma em suma que a segurança pública é dever do Estado. Logo, é inaceitável que pessoas negras sofram por simplesmente serem negras.

Portanto, é necessário que medidas sejam tomadas para melhorar o impasse, como o Ministério da Educação(MEC) promover projetos que reafirmam de igualdade e solidariedade em escolas e que se tenha um conhecimento maior acerca do racismo e suas formas, afinal, “Aprendemos com o passado a não cometer os mesmos erros no futuro” afirma Galilei Galileu. Bem como, melhorias na segurança pública por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública e uma maior fiscalização acerca de casos de racismo velado.