Quadrilátero Ferrífero e Serra do Carajás, o que eles nos ensinam sobre o Meio Ambiente?

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O Brasil é um dos maiores produtores de minério de ferro e igualmente exportador, suas principais reservas são a Serra do Carajás que é a maior de ferro explorada do mundo mas segunda do Brasil em produção com fatia de 27%, e o Quadrilátero Ferrífero que é o principal de Minas Gerais, grande impulsionador da economia principalmente no setor siderúrgico, este último responde por 60% da produção brasileira. O que esses parques tem de importância econômica é indiscutível mas sobre o meio ambiente, em especial o Quadrilátero Ferrífero tem muito a servir de aprendizado para o país.

Primeiramente a Serra do Carajás é recente, descoberta acidentalmente no sudeste do Pará em 1967 por estadunidenses, e posteriormente explorada pela conhecida Companhia Vale do Rio Doce (atual Vale) e empresas japonesas, iniciando o ambicioso Grande Projeto Carajás. Como o processo de mineração exige muita energia e a região necessitou do desmatamento de grande extensão florestal e destruição de solos e rios a questão ambiental já foi abordada por ambientalistas, o que faz-se importante medida de informação e protesto.

De mesmo modo se encontra a mais degradante e danosa, o Quadrilátero Ferrífero que tanto causou poluição do lençol freático, descarte irregular de resíduos e erosões no solo, e por ser o mais antigo e importante para a migração no século XVII contribuindo para a formação de cidades como Ouro Preto e Mariana, este ultimo onde se ocorreu a tragédia de Brumadinho. Atualmente no estado de Minas Gerais a fiscalização por órgãos ambientais se faz suficiente para a aceitável diminuição dos danos ambientais mas ainda preocupantes, afinal, estamos tirando de nosso abaixo, tudo aquilo formado em bilhões de anos na era Pré-Cambriana.

Portanto é demasiadamente importante os cuidados que o governo deve tomar para a administração sobre suas fontes de minério, já que paralelamente estas se tornam poluidoras quando extraídas pois necessitam de desmatamento e danos aos solos e rios. Além de rigidez no policiamento e fiscalização, se deve promover aprendizado sobre a diminuição destas atividades e ações efetivas sobre os limites que as empresas mineradoras podem tomar, já que evidenciamos a tragédia de Brumadinho. Soluções possíveis são o reflorestamento, limite territorial para exploração, bloqueios que evitem dejetos como cobre, manganês e níquel de chegar até os rios, além da própria consciência com nosso planeta.

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2 Correções

  1. Bom dia e obrigado, tentarei ajudar ao máximo possível, lembre-se que é apenas a minha visão, caso não goste de algo peço desculpas.

    Introdução
    O primeiro período foi muito longo, demonstrou que possui claro conhecimento sobre o assunto, mas quando foi passar para o texto dissertativo-argumentativo baseou-se demais nas informações o deixando muito expositivo, essas afirmações seriam muito mais viáveis no desenvolvimento, tente encurtar esse colocando até a importância das áreas de mineração, pois ao meu ver faltou a tese e que poderia ter acabado muito antes.

    Segundo período a tese não ficou clara e assim sendo os tópicos frasais que abordará nos desenvolvimentos também, não consegui identificar muita coisa, mas até então deixa claro o objetivo de falar dos prováveis aprendizados que ganhamos com elas.

    Coesão: Eu achei um erro de regência sendo essa parte que estrai – O que esses parques tem de importância econômica é indiscutível (deveria ter uma vírgula, pois iniciará uma oração adversativa para assim ter a ideia de oposição a outro ideia) mas sobre o meio ambiente, em especial o Quadrilátero Ferrífero (coloque uma vírgula para explicar) tem muito a servir de aprendizado para o país.

    Reescrevendo: O que esses parques tem de importância econômica é indiscutível, mas sobre o meio ambiente, em especial o Quadrilátero Ferrífero, tem muito a servir de aprendizado para o país.

    Coerência: Não identifiquei a tese, mas a lógica segue uma linha muito boa.

    Desenvolvimento
    Primeiro período excelente tanto do aspecto coesivo quanto coerente, porém aconselho a estratificar ele em dois períodos, infelizmente não consegui identificar uma coerência entre ele e a introdução.
    No segundo período também é muito diferenciado das demais redações é objetivo e ao mesmo tempo crítico, consegue convergir bem eles.

    Segundo paragrafo
    Primeiro período excelente, mas aconselho ainda a dividir em dois períodos, esse primeiro poderia ir até o século.

    O segundo foi muito bem executado, porém tente se livrar de palavras normalmente usadas como -atualmente-, troque por conectivos conclusivos como –desse modo- ou -nesse sentido- ou –logo- ou sequencial, exemplo –contudo.

    Conclusão
    Primeiro período o –portanto- é conectivo de conclusão e exigi uma virgula logo em seguida, o governo substitui pelo Estado mesmo, com E em maiúsculo, pois com e em minúsculo significa alguma unidade federativa, enquanto o em maiúsculo significa o Estado Brasileiro propriamente dito, faltou responder qual braço do Estado vai ser usado, poderia citar o Ministério do Meio Ambiente.

    Segundo período além de poder citar o Exército como responsável pela segunda parte dessa momento, faltou realmente nomear quem vai resolvermos e com quais armas vai resolve, mas principalmente faltou o resultado final que isso levará para sociedade e o meio ambiente.

    Coesão: Boa e os erros permanece naquilo;
    Coerência: Faltou uma tese mais objetiva e clara.

    Competências do ENEM:
    1.Competência: mediano – 120 pontos;
    2.Competência: mediano – 120 pontos;
    3.Competência: bom – 160 pontos;
    4.Competência: ótimo – 200 pontos;
    5.Competência: bom – 160 pontos.
    Total: 760 pontos.

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  2. Olá Thiezer!
    Observei vários desvios na sua redação como: a ausência de uma segunda tese para o desenvolvimento 2, pois ao decorrer do texto você aborda apenas as questões ambientais da extração mineral, a ausência de uma diversificação de repertório (o texto inteiro se atem apenas aos dados do quadrilátero ferrífero e não ha

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