Desde o período da Revolução Industrial, o desejo de consumo tornou-se comum na sociedade e, com a concorrência elevada pelos processos de Globalização, os meios utilizados pelas empresas para nos induzir a comprar, estão se tornando cada vez mais persuasivos. Além disso, a 3º Revolução Industrial, que tornou os meios de comunicação ainda mais acessíveis, também impulsionou uma das melhores ferramentas de incentivo ao consumo, a publicidade. Tendo em vista que, esse meio está presente no nosso cotidiano, ele também atinge o público infantil, que por ainda estarem em desenvolvimento, são mais fáceis de persuadir e podem desenvolver um consumismo precoce, fatores que os influenciam negativamente.
Entretanto, a propaganda está presente há muito tempo, e sua influência é nítida quando se observa o resultado da publicidade nazista, desenvolvida por Joseph Goebbels, em 1939. Visto que, o ministro da propaganda conseguiu, através da publicidade, desenvolver o sentimento nacionalista e os ideais da supremacia ariana na mente de alemães adultos, o impacto da propagando em crianças poder ser ainda mais preocupante. A publicidade infantil é a maneira mais fácil de incentivar e persuadir o consumo em seres ainda em desenvolvimento, por isso é utilizada de forma perniciosa, buscando apenas o lucro e desprezando a saúde mental de seu público alvo.
Desta forma, a falta de fiscalização acaba permitindo que propagandas abusivas e manipuladores cheguem às crianças, que por possuírem um senso crítico pouco desenvolvido, tornam-se propícios a desenvolverem um consumismo precoce. Desta maneira, como disse Zigmunt Bauman, desenvolvendo um pensamento voltado à lógica do consumo e valorização do “ter” e não do “ser”.
Visto que, o impacto da publicidade infantil é prejudicial, o CONAR deveria tornar mais rígida a fiscalização das propagandas. Desta forma, proibindo o uso apelativo de personagens e famosos nas publicidades, e assim, preservando a saúde mental das crianças. A escola também pode agir, educando o menor sobre a influência negativa da das propagandas, de modo a conscientizar e diminuir sua manipulação.
thiago1025
C1 = 180, alguns desvios, mas possui uma ótima utilização da norma culta.
C2= 200, boa base teórica, a qual é pertinente ao tema e produtiva para sua argumentação.
C3= 160 , seu texto está muito expositivo,principalmente na introdução, no qual a tese não é posta em evidência, pois sua contextualização ocupa muito espaço, além disso deixe mais claro sua opinião nos parágrafos 2 e 3.
C4= 180, boa coesa, porém alguns conectivos prejudicaram a coerência.
C5= 160, sua proposta possui o ”como” muito evidente na forma de realizar a ação , porém é preciso de um detalhamento.
NOTA = 880 até 920
Mariana Xisto
C1: Você teve mais que dois desvios de gramática na norma culta da língua. Fique atenta às vírgulas e ao uso de maiúsculas (em globalização, não há inicial maiúscula). Também houve um erro de concordância, observe bem a relação sujeito-predicado nos seus períodos. No entanto, sua ortografia é muito boa! Vi apenas um desvio na expressão ‘público-alvo’.
C2: Seu repertório sociocultural usando a mídia nazista como exemplo foi espetacular! Bauman também, já que a citação se encaixou perfeitamente no nível de especificidade do tema proposto. Excelente!
C3: Sua articulação entre parágrafos foi muito boa.
C4: Uma única dica é usar adjetivos que evidenciem seu ponto de vista, como infelizmente. Você já fez isso usando a palavra ‘perniciosa’, então é mais um adendo para que fique explícito o seu posicionamento. Seus conectivos têm muita coerência com os períodos, show!
C5: Sua proposta de intervenção teve agente, ação, modo e detalhamento. No entanto, é um momento crucial para o encerramento do texto. Sugiro que retome brevemente o que você desenvolveu nas argumentações, apresente o agente, as ações, o modo e enfim detalhe. Se preferir, use uma frase marcante que feche o texto com impacto.
Ex: “Visto que a publicidade infantil não só direciona o pensamento como incentiva o consumismo, é papel do CONAR (Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária) tornar mais rígida a fiscalização do conteúdo publicitário, adequando-o à classificação livre de maneira eficiente. Da mesma maneira, é dever das escolas fornecer educação financeira e direcionar os alunos ao consumo consciente, construindo o senso crítico quando ao consumismo e à saúde mental. Por fim, é válido ressaltar que a propaganda somente aliena o indivíduo quando o mesmo não é capaz de criticar o consumo, separando o necessário do supérfluo. Uma vez que isto acontece, a sociedade não só é mais saudável como é mais consciente do seu poder de mudança.
NOTAS:
C1: 160
C2: 200
C3: 180
C4: 180
C5: 160
TOTAL: 880.