Proteção dos indígenas em tempos de pandemia.

Na obra Utopia do inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega uma vez que a questão da proteção dos povos indígenas em tempos de pandemia apresenta complicações, muitas vezes devido a falta de recursos de saúde e a execução superficial da quarentena. Sendo assim e necessário analisar os aspectos por trás de tal debate.

Em primeiro plano deve-se citar que  o aumento do número de casos em indígenas está ligado a precariedade no atendimento de saúde, uma vez que sem a devida ajuda profissional, o controle da doença fica comprometido, sendo também a distância de tais povos a centros de saúde um problema que pode agravar ainda mais o quadro de mortos, sendo necessário uma ação urgente sobre tal quesito.

Ademais outro fator que corrobora  para este tipo de situação e o descumprimento em relação às normas da quarentena. Para se ver, segundo dados da APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), cerca de 81 mil indígenas de 230 territórios estão sendo ameaçados sendo principalmente devido a ação de garimpeiros e outros invasores que podem instalar o vírus afetando negativamente os casos de tal comunidade.

Assim, com relação aos expostos anteriores, é de suma importância criar medidas que controlem o avanço de tal problemática na sociedade brasileira. Cabe então ao ministério da saúde, em parceria com a FUNAI(fundação Nacional do indio) auxiliar disponibilizando agentes de saúde e campanhas publicitárias de forma a tanto ajudar pessoas infectadas, como também a alertar a população saudável de forma a prevenir o proliferação da pandemia, além de multar garimpeiros quando estes não cumprem com o dever do isolamento social. Dessa forma a coletividade alcançará a utopia de More.