Procura-se Trabalho Digno (por favor, corrigir estilo unesp/fuvest, preferencialmente com nota)

O Brasil, como muitos outros países, insiste em dificultar a inserção das mulheres, sobretudo as mães, no mercado de trabalho formal. Dentre os motivos causadores dessa desigualdade, encontra-se um processo seletivo machista e antiquado, assim como uma política exclusiva.

A produção coreana “Romance is a bonus book” narra em seu primeiro episódio a dificuldade e humilhação que a protagonista, mãe e divorciada, sofre durante a sua tentativa de reintegrar-se no mercado de trabalho. Assim como na produção, o processo seletivo para uma vaga formal muitas vez tem caráter discriminatório. Dificilmente, pergunta-se ao candidato masculino se ele é pai ou casado, por outro lado, grande parte das mulheres, como apontado nos gráficos de um dos textos motivadores, já foi questionada sobre. É mais do que evidente que a sociedade, infelizmente, ainda possui estereótipos de gênero, quando automaticamente deduz que a maternidade impacta negativamente na capacidade da mulher como empregada.

Simultaneamente, no nosso país, observa-se uma bancada política composta marjoritariamente por homens, ainda que as mulheres sejam maioria populacional, segundo o PNAD Contínua (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua). Atualmente, de 513 deputados nacionais, apenas 77 são mulheres. Com base nesse dado, é relevante dizer que a politica é feita por homens e as leis que deveriam promover a equidade, ainda beneficiam o sexo masculino, o que explica a ausência de políticas públicas que facilitariam a inserção das mulheres no mercado de trabalho, principalmente, as mães, como a criação de creches de período integral.

Concluindo,  a sociedade brasileira ainda está muito longe de tornar-se justa para as mulheres, principalmente aquelas que escolheram a maternidade, apesar do notável esforço e luta dos movimentos sociais, como o movimento feminista.