Problemas emocionais: evoluíram com a tecnologia?

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Tema: Capacidade de Resiliência.

Segundo o filósofo polonês Zygmunt Bauman, “Não são as crises que mudam o mundo, e sim como reagimos a elas”. Sob tal ótica, diante das dificuldades do jovem em ter resiliência defronte às adversidades, o Brasil propende-se a respostas negativas, visto que vigora o não desenvolvimento da população no aspecto emocional, tendo como efeito, danos psicológicos aos envolvidos.

Em primeiro plano, é axiomático que a falta de investimento na capacidade de resiliência, habilidade em lidar com as adversidades, da população agrava o problema. Conforme Nicolau Maquiavel, escritor Renascentista, o homem em busca de suas ambições, não percebe o mal que seus atos podem provocar. De maneira análoga, tendo em vista a precária atualização da grade curricular brasileira, é inegável que uma formação básica que englobe os problemas atuais não é prioridade para o Estado, que em 2016, no comando de Temer, chegou a gastar 24 milhões – em quatro meses – no cartão corporativo da presidência, segundo o site “Blasting News”.

Em consequência do supracitado, é notável o quantitativo de jovens que podem vir a sofrer com transtornos psicológicos. Acerca disso, pode-se observar que mesmo Pitágoras, matemático da antiga Grécia, milenarmente ter afirmado que o mundo se trata da harmonia de contrários, o atual contexto tende a quebrar esse equilíbrio, salientando tanto casos de depressão no âmbito de trabalho e faculdade a até ocorrências de suicídio em casa ou nas ruas. Por conseguinte, emerge a necessidade de ações atenuantes, as quais visem promulgar a melhora de vida desses que galgam lapidar seu futuro e inevitavelmente vão se deparar com dificuldades.

Depreende-se, portanto, a premência de medidas a fim de mitigar esse impasse. Destarte, cabe ao Ministério da Educação desenvolver a população no que tange à Inteligência Emocional, por intermédio da alteração da Base Nacional Curricular Comum (BNCC), adicionando a disciplina de “Educação Emotiva”, a qual terá como princípio demonstrar a importância das dificuldades para a evolução no aspecto pessoal; como, profissional. Quiçá, assim, tal hiato reverter-se-á, fazendo “jus”, deveras, àquilo que fora apregoado por Bauman.

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3 Correções

  1. Menino,você escreve muito bem.Eu nem tenho muito o que falar,só vou colocar o que eu notei em tópico.
    .A sua introdução está muito boa,eu só senti falta de uma tese com ao menos dois problemas sobre o tema.Ninguém é obrigado a fazer isso,é só para deixar o assunto a ser tratado mais claro.
    A sua redação está excelente em todos os aspectos.Argumentação,problematização,contextualização,desenvolvimento e proposta de intervenção.Continue a escrever,o 1000 já é seu!!

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  2. Olá, tudo bem? Gostei demais das suas citações! Muito boas! enfim, eu copiei a sua redação e comentarei sobre ela ao longo dela, okay?
    Segundo o filósofo ( – isso não é um erro, apenas uma dica, porém acho que fica melhor sociólogo do que filósofo – ) polonês Zygmunt Bauman, “Não são as crises que mudam o mundo, e sim como reagimos a elas”. Sob tal ótica, diante das dificuldades do jovem em ter resiliência defronte às adversidades, o Brasil propende-se a respostas negativas, visto que vigora o não desenvolvimento da população no aspecto emocional, tendo como efeito, danos psicológicos aos envolvidos. ( – muito bom, mostrou um repertório firme logo de início, chamando a atenção do corretor – )
    Em primeiro plano, é axiomático que a falta de investimento na capacidade de resiliência, habilidade em lidar com as adversidades, da população agrava o problema. Conforme Nicolau Maquiavel, escritor Renascentista, o homem ( – faltou uma vírgula aqui, pois a expressão “em busca de suas ambições” sofre um hipérbato – ) em busca de suas ambições, não percebe o mal que seus atos podem provocar. De maneira análoga, tendo em vista a precária atualização da grade curricular brasileira, é inegável que uma formação básica que englobe os problemas atuais não é prioridade para o Estado, que em 2016, no comando de Temer, chegou a gastar 24 milhões – em quatro meses – no cartão corporativo da presidência, segundo o site “Blasting News”. ( – desenvolveu muito bem, utilizou uma citação de novo, fontes, contextos recentes, como o governo temer, além de estar bastante coesa – )
    Em consequência do supracitado, é notável o quantitativo de jovens que podem vir a sofrer com transtornos psicológicos. Acerca disso, pode-se observar que mesmo Pitágoras, matemático da antiga Grécia, milenarmente ter afirmado que o mundo se trata da harmonia de contrários, o atual contexto tende a quebrar esse equilíbrio, salientando tanto casos de depressão no âmbito de trabalho e faculdade a até ocorrências de suicídio em casa ou nas ruas. Por conseguinte, emerge a necessidade de ações atenuantes, as quais visem promulgar a melhora de vida desses que galgam lapidar seu futuro e inevitavelmente vão se deparar com dificuldades.
    Depreende-se, portanto, a premência de medidas a fim de mitigar esse impasse. Destarte, cabe ao Ministério da Educação desenvolver a população no que tange à Inteligência Emocional, por intermédio da alteração da Base Nacional Curricular Comum (BNCC), adicionando a disciplina de “Educação Emotiva”, a qual terá como princípio demonstrar a importância das dificuldades para a evolução no aspecto pessoal; como, profissional. Quiçá, assim, tal hiato reverter-se-á, fazendo “jus”, deveras, àquilo que fora apregoado por Bauman.
    Muito bom, tecnicamente, notei apenas um deslize, mas uma observação, quando você comete apenas um erro, o corretor pode desconsiderar, ou seja, considerar que foi apenas um erro de atenção, pois mostrou um excelente domínio acerca do uso da norma culta no restante, como ao usar mesóclise, ortografia e acentuação correta etc.
    Portanto, de acordo com as minhas correções, a sua redação é nota 1000, pois desenvolveu muito bem as cinco competências, ela está coesa, coerente, rica de informações, você mostrou que possui repertório, pois apesar de ter utilizado bastante o seu conhecimento filosófico, você introduziu fontes e contextos atuais. Parabéns! Você redige muito bem, espero que conquiste as aprovações que você almeja! Qualquer erro correlação a minha correção, comente abaixo.

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  3. Me senti lendo Machado de Assis.
    Palavras rebuscadas e bem colocadas, e referências muito bem encaixadas. Tão redondinho que até dá uma sensação boa de ler, por conta da continuidade das ideias.
    Gramática e língua impecável. Aposto que será um dos nota 1000 no ENEM “deste ano”, salvo se o corretor for um bundão.
    Show de bola!

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