problemas do tabagismo no séc. XXI

Considerado uma pandemia pela OMS, assim como Covid-19, o tabagismo mata 6 milhões de pessoas por ano e causa dezenas de doenças, o que aumenta os gastos na saúde pública. Nesse contexto, esses dados alarmantes evidencia a necessidade de discussões sobre o assunto e o combate na sociedade a essa crise na saúde mundial. Assim, os fumantes, muitas vezes influenciados pela mídia, acabam fazendo mal, não só ao próprio organismo, mas também ao das pessoas ao seu redor.

   As imagens de pessoas fumando, muitas vezes demonstrando prazer ao ato, são muito comuns na indústria cinematográfica. Contudo, o que ao primeiro olhar parece inofensivo, de acordo com a organização independente “Truth Orange” acaba influenciando ⅓ dos jovens. Desse modo, a mídia não só produz imagens do uso de cigarros mas o idealiza o que acaba influenciando inconscientemente a utilização da droga por jovens adultos.

   Outrossim, o cigarro que tem cerca de 6 mil substâncias tóxicas ao organismo humano, que são levadas pela fumaça liberada pela droga, não é só um problema para usuário, mas também as pessoas ao seu redor que acabam inalando essas substâncias. Conhecidos como fumantes passivos, essas pessoas também acabam enfrentando as consequências do tabagismo, como o aumento em 25% do risco de ter doenças cardiovasculares. Assim, os efeitos do vício em cigarro não só atinge o fumante, o que o torna responsável pelos problemas que pode gerar as pessoas de seu convívio.

   Diante dos aspectos apresentados, fica imperativo as mídias tornarem-se  responsáveis pela sua influência na sociedade e promoverem propagandas antitabagismo em sua produções cinematográficas como avisos antes do início da transmissão ou nos créditos finais a fim de conscientizar o telespectador sobre as consequências do vício para si mesmo e para as pessoas ao seu redor. Assim, tornando sua influência positiva e gerando uma sociedade mais saudável.