Problemas da mobilidade urbana no Brasil

O documentário, 130 km Vida ao Extremo, de 2015, dirigido por, Rodolfo Macedo, retrata de forma objetiva o caos das metrópoles e os problemas de mobilidade urbana. Todavia, o problema persiste e se agrava até os dias de hoje, causando atrasos, estresses, ilhas de calor e poluição. Por isso, deve-se debater os motivos do impasse que circulam entre a Péssima estrutura de transporte público na maioria das cidades brasileiras quanto a Carrocracia.

Primeiro, é indubitável que a infeliz estrutura de deslocação pública na grande parte das cidades brasileiras esteja entre as causas do problema. A confusão de estruturação e funcionalidade das redes públicas acaba incentivando as pessoas a optarem pelo transporte individual como carros ou motos. Contudo, as cidades não comportam esse número de veículos. Dessa forma a falta de uma estruturação essencial evidencia um planejamento não estratégico.

Outrossim, vale ressaltar a carrocracia como um dos empecilhos a solução da problemática. Segundo Simone Beauvoir, filósofa francesa: “o maior dos escândalos e que nos habituamos a eles” Sob tal ótica é perceptível que as cidades estão estruturadas de modo a favorecer os carros tanto na infraestruturas das vias quanto no espaço, desfavorecendo outros modais como ônibus, metros, bicicletas e patinetes. Com base nisso são imprescindíveis mudanças estatais para reverter tal conjuntura.

São vitais, por tanto, ações capazes de desproblematizar a mobilidade no Brasil. Assim, urge, que o ministério da Infraestrutura e Empresas, melhorem a estratégia de locomobilidade urbana por meio de, melhores calçadas, ciclovias ampliadas e dar prioridade aos transportes públicos nas principais vias. Ademais cabe as empresas melhorar o conforto, segurança e flexibilidade dos horários de funcionamento. Feito isso, teremos atenuado o caos nas metrópoles brasileiras.