No início do ano de 2020, ao compararmos ao começo de 2019, no Brasil, os focos de incêndio na Floresta Amazônica ultrapassaram níveis alarmantes. Dessa forma, além de prejudicar a vida humana poluindo a atmosfera, animais e toda a biodiversidade sofrem com sérios riscos de saúde, devido a grande emissão de gases efeito estufa gerados pelas queimadas. Entretanto, há uma grande especulação comercial nas terras desmatadas a fim de introduzir a agropecuária, que por sua vez, continua trazendo problemas relacionados. Dessa forma, urge medidas governamentais para sanar a problemática.
Primeiramente, a alta especulação de terras gera interesse em áreas mais devastadas. Em Rio, filme que se passa no Brasil, uma grande operação ocorre na região da mata atlântica com o intuito de desmatar toda uma grande área para introduzir a agropecuária, semelhante ao filme, fora da ficção, o impacto causado é igual. A espécie tratada como personagem principal, a arara azul, foi declarada extinta no ano 2000 pelo instituto Chique Mendes, e próximo a realidade, no filme mostra como ocorreu a extinção da mesma; devido ao seu habitat natural ter sido todo queimado.
Ademais, além de todos os problemas devido à queimada, a agropecuária inserida após, continua prejudicial ao ambiente. Um dos problemas, é a falta de fiscalização ambiental em áreas de criação de gado, e por causa disso, queimar o pasto para eliminar as plantas invasoras se torna mais atraente ao produtor rural, entretanto, o pouco impacto causado na sua terra é compensado pela emissão de gases poluentes. Quando realizado a queima, o fogo emite gás carbônico, que por sua vez, é um dos responsáveis pelo efeito estufa que gera impacto em todo o planeta por aumentar a temperatura terrestre.
Portanto, com o intuito de acabar com a queimada, o Governo Federal junto ao Ministério da fazenda deve promover uma melhor fiscalização em áreas de mata atlântica, além de restringir essas áreas tornando as como reserva florestal, também fiscalizar produtores rurais que fazem o uso do fogo no pasto, como ainda, promover cursos para fazendeiros de como fazer o uso correto da terra. Dessa forma evitando repetições de cenas como a do filme Rio.
lucasolv
introdução: 200!
des. 1: 180 acho que faltou mais conectivos e maior aprofundamento, talvez tenha focado mais no filme.
des. 2: 160 também senti a falta de conectivos e não achei necessário a repetição da palavra “problema”.
intervenção: 160 acho que faltou o modo/meio e finalidade.
enfim, ótima redação!
quelks
– “No início de 2020, se compararmos com 2019, o Brasil possui focos…” (fonte?)
– Acredito que você tenha posto muitas informações dentro desse parágrafo. A introdução serve justamente para você introduzir o assunto e deixar o leitor com interesse no restante do texto, se todas as informações contidas aparecerem lá, o “gostinho de quero mais” pode sumir.
– Evita usar “primeiramente” ou “em primeiro plano” no começo do parágrafo, “dentro desse cenário é uma boa”.
– Poderia eliminar esse “toda” e deixar apenas “com o intuito de desmata uma grande área”
– Cuidado com essa informação! Você pode passar ao leitor uma sensação de que não existem mais Araras Azuis, quando, na realidade, elas são mantidas em santuários para que isso não ocorra.
– O impacto causado pelas queimadas não é pequeno. O solo, quando queimado, perde nutrientes considerados essenciais para o plantio, além de, como dito, espalhar gás carbônico.
– Ministério da Fazenda se refere à dinheiro. Ministério da Agricultura e Ministério do Meio Ambiente poderiam ser usados nesse caso.
Em geral, a redação foi bem escrita :)