No livro A República, de Platão, ele cita a “Alegoria da Caverna”, no mito, pessoas são acorrentadas em uma caverna e conseguem ver apenas as sombras do mundo real. Da mesma forma, somos acorrentados à uma realidade inventada onde não observamos os impactos das nossas ações, um exemplo são os entraves para redução das queimadas em nosso país. Tal tema deve ser levado à sério, todavia, as políticas de conscientização precárias e a visão populacional deturpada dificultam a solução do problema.
Em primeira análise, as políticas inadequadas de conscientização social são um grave entrave na problemática. No filme baseado em fatos reais “Homens de Coragem”, grupos de bombeiros lutam para combater queimadas, as quais, infelizmente, ceifam a vida de diversos voluntários, destroem a fauna e a flora local. De fato, as queimadas são inevitáveis todos os anos, todavia, com políticas sociais de conscientização, principalmente em regiões mais afetadas, os estragos e danos ambientais poderiam, e devem, ser evitados.
Da mesma forma, a visão deturpada da população agrava o problema tratado. No documentário “e Nosso Planeta”, é evidente o descaso urbano mediante o meio ambiente, o lamento à perda da flora e suas consequências inevitáveis, como queimadas, aumento da temperatura global e extinção de espécies. Não apenas nosso planeta sofre, mas também aqueles que nele habitam, a visão equivocada referente à prevenção de fauna, flora, mananciais e afins, são entraves que colocam em risco a saúde do meio ambiente.
Portanto, é indispensável intervir sobre o tema. Visando maior qualidade ambiental, cabe ao Ministério do Meio Ambiente incentivar políticas públicas voltadas ao mesmo, bem como sua preservação, através de mídias sociais, como jornais televisivos e plataformas digitais _ grandes difusoras de informação em tempo real com vasto alcance populacional _, tendo em vista evitar queimadas e devastação ambiental, bem como extinção de espécies. Desse modo, será possível que saiamos da caverna, admiremos a fauna e flora do nosso planeta e evitemos queimadas exacerbadas.
Abigail
Introdução: Foi feito um uso produtivo do repertório e o tema foi apresentado. No lugar de “levado à sério” (acho que é uma expressão coloquial), eu colocaria “receber a devida atenção”. Os dois argumentos que serão tratados nos desenvolvimentos foram apresentados, o que contribui para o projeto de texto.
Desenvolvimento 1: O tópico frasal resumiu bem a ideia central do parágrafo. O repertório sociocultural é pertinente ao tema, mas achei que faltou relacioná-lo melhor à frase seguinte. “Estragos” e “danos” tem o mesmo significado, então seria melhor colocar apenas “danos”. Para não deixar as informações muito vagas, você poderia ter exemplificado como a conscientização vai ser feita: tem como objetivo impedir que a população crie focos de incêndio (fumantes ou pessoas que acampam) ou que os agricultores provoquem queimadas para limpar as terras?
Desenvolvimento 2: O repertório usado é pertinente ao tema, mas não foi bem explorado. Achei que o parágrafo ficou meio repetitivo, já que só é escrito que a visão equivocada agrava o problema, mas não explica que visão é essa e como isso contribui com esse entrave (a preocupação apenas com o presente faz com que as pessoas não cuidem do meio ambiente para as gerações futuras?). Evite repetir conectivos: “Da mesma forma” foi usado duas vezes; use “outrossim”, por exemplo como substituto.
Conclusão A proposta de intervenção está completa. A retomada do repertório da introdução auxilia no projeto de texto.
Nota: 840
Competência 1: 160
Competência 2: 160
Competência 3: 140
Competência 4: 180
Competência 5: 200