O escritor Dimenstein, em seu livro “Cidadão invisível”, retrata a desvalorização de alguns indivíduos na sociedade brasileira. De maneira análoga à ficção, nota-se que os autistas ainda enfrentam desafios para a inclusão educacional e social no Brasil, o que concretiza a obra de Dimenstein. Nesse âmbito, é lícito destacar como principais causas do problema a mentalidade social e a ausência de profissionais adequados.
Diante desse cenário, a mentalidade da sociedade contribui para a persistência da exclusão social e educacional de autistas. Na série “The Good Doctor”, o protagonista, que tem autismo, sofre inúmeros preconceitos por sua condição.Nesse sentido,observa-se uma realidade coerente com a da série,uma vez que pessoas autistas, muitas vezes, são taxadas como incapazes, tanto para realizar atividades do cotidiano quanto algo mais elaborado como uma determinada profissão, o que acarreta em uma exclusão social. Assim, tal ação imprudente precisa passar por ressignificações,a fim de ocorrer uma aceitação social dos autistas.
Ademais, a desqualificação profissional é mais uma das causas do problema. Segundo Arthur Lewis, “Educação nunca foi despesa.Sempre foi investimento com retorno garantido”. No entanto, na conjuntura atual, nota-se um descaso perante a educação de autistas, visto que profissionais não tem o conhecimento suficiente, como o ensino básico da escola e, consequentemente as pessoas autistas não tem a mesma oportunidade de trabalho quanto aos indivíduos que tiveram a educação adequada. Logo, tal atitude revela um cenário nefasto para com a inclusão educacional dos autistas na sociedade brasileira.
Urge,pois, que medidas sejam impostas para amenizar o problema. Para isso, a mídia deve, por meio de reuniões mensais, disponibilizar informações sobre o autismo, a fim de minimizar o preconceito da sociedade. Ademais, o Ministério da Educação mediante investimentos governamentais, deve promover cursos de qualificação profissional para educar pessoas autistas, a exemplo de comunicação e ensinar de forma mais eficiente, como intuito de democratizar a educação. Com essas medidas, é possível que o aludido pelo livro “Cidadão invisível” se restrinja apenas à ficção.
BárbaraborgAprendiz
Principais desafios para a inclusão educacional e a aceitação social da pessoa autista no Brasil.
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LetíciaCostaS
Bárbara, sou aluna e sua redação será a primeira que vou corrigir na plataforma. Não tenho muito conhecimento pois ainda estou me aprofundando, mas irei me basear na tabela de correção.
De modo geral, achei muito bem estruturada. Você soube usar bem os repertórios que enriqueceram muito mais o seu texto.
A sua nota é 800.
Continue estudando, o que desejo para mim desejo para ti também! Sei que é capaz de conseguir tudo que deseja. Você é mais forte do que imagina!
taissakkk
Farei esta correção com uma premissa que pode não servir pra você, mas imagino que sirva à enorme maioria das pessoas que ouviram que o texto que presta no Enem é só aquele que tem dados ou citações.
Um texto com muitos dados num tema tão específico me levanta a suspeita de que são dados de textos de apoio, ou que são dados de uma pesquisa posterior ao conhecimento do tema.
Preciso alertá-la, então, que o repertório baseado em texto de apoio limita a sua nota na Competência 2 a 120 pontos. Além disso, considerando a extrema dificuldade de ter esse tipo de repertório memorizado para todo e qualquer tema, é raro, daí que a aposta em dados pode não ser interessante. Só a título de reforço, ano passado o dado do texto de apoio era sobre depressão e um monte de gente tangenciou o tema por se concentrar nele.
Há diversas estratégias argumentativas que você pode explorar e eu deixo essa sugestão de pesquisá-las, adotando a que melhor se encaixar às suas condições de prova, ou seja, você e só você. A título de curiosidade, algumas delas são: causa e consequência, exemplificação, comparação, interdisciplinariedade, prova factual… Enfim, tudo isso são alternativas aos dados estatísticos e às citações/argumentos de autoridade.
Caso, porém, você se veja nessa condição maravilhosa de ter os dados em sua memória, fresquinhos, apenas tome um cuidado: não force dados de forma adequá-los ao tema, invertendo a lógica. Se o tema é sobre estigma, pouca força persuasiva terá o dado da doença mental, a não ser que você tenha uma habilidade dissertativa para isso, criando a relação que, a priori, não existe.
De resto, os dados são excelentes recursos argumentativos. Meu problema com eles é que não foram feitos para serem memorizados. Em qualquer momento argumentativo na sua vida você terá acesso aos dados, menos nas provas.
Além disso, eu faria a observação quanto à norma culta, aconselhando-a a revisar o tema de Pontuação, pois algumas vírgulas aí eu não consigo explicar nem pelo erro da respiração – talvez, porém, pelo erro da distração kk.
De resto, é mais ou menos isso que se espera de um texto argumentativo, entao parabéns por conseguir conectar todos os dados e extrair deles bastante produtividade. Além disso separe os parágrafos do texto.
Por enquanto é só.
Pauloh_fp
Bom, antes de tudo, vale lembrar que não sou especialista, a correção trata-se de apenas uma opinião.
INTRODUÇÃO:
-gostei bastante da sua alusão, muito bem pensada para contribuir com o tema
-mudaria um pouco sua primeira tese, não senti muita clareza com “mentalidade social”, procura especificar mais, mentalidade em relação a que? Sabe?
D1:
-tenta por mais um conectivo no segundo período, você começou ele meio seco, um “Nessa perspectiva” ou “Nesse sentido” ajudaria bastante a ligar os períodos entre si
-fora isso, bom argumento também, gostei bastante, só precisava ser um pouquinho mais explicado ali na introdução
D2:
-ótimo parágrafo, nada a acrescentar
CONCLUSÃO
-cuidado com algumas palavras, nenhuma medida deve ser “imposta”, troca por “aplicada”, “tomada”, acredito que será melhor compreendido
-boas soluções, mas a proposta podia ser um pouquinho mais detalhada e você poderia acionar mais um agente para trabalhar em conjunto com alguns dos apresentados
-no último período eu percebi algo parecido com o caso citado anteriormente, cuidado com algumas palavras: “Com essas medidas, é possível que o aludido pelo livro “Cidadão invisível” se restrinja apenas à ficção”, será? Apenas com essas soluções já será possível? Tenta dizer que problemas parecidos diminuirão sabe…
No mais, é isso. Ótima redação, parabéns e continue estudando. :)
Victoria Bomfim
O escritor Dimenstein, em seu livro “Cidadão invisível”, retrata a desvalorização de alguns indivíduos na sociedade brasileira. De maneira análoga à ficção, nota-se que os autistas ainda enfrentam desafios para a inclusão educacional e social no Brasil, o que concretiza a obra de Dimenstein. Nesse âmbito, é lícito destacar como principais causas do problema a mentalidade social e a ausência de profissionais adequados.
Diante desse cenário, a mentalidade da sociedade contribui para a persistência da exclusão social e educacional de autistas. Na série “The Good Doctor”, o protagonista, que tem autismo, sofre inúmeros preconceitos por sua condição.Nesse sentido,observa-se uma realidade coerente com a da série,uma vez que pessoas autistas, muitas vezes, são taxadas como incapazes, tanto para realizar atividades do cotidiano quanto algo mais elaborado como uma determinada profissão, o que acarreta em uma exclusão social. Assim, tal ação imprudente precisa passar por ressignificações,a fim de ocorrer uma aceitação social dos autistas.
Ademais, a desqualificação profissional é mais uma das causas do problema. Segundo Arthur Lewis, “Educação nunca foi despesa.Sempre foi investimento com retorno garantido”. No entanto, na conjuntura atual, nota-se um descaso perante a educação de autistas, visto que profissionais não tem o conhecimento suficiente, como o ensino básico da escola e, consequentemente as pessoas autistas não tem a mesma oportunidade de trabalho quanto aos indivíduos que tiveram a educação adequada. Logo, tal atitude revela um cenário nefasto para com a inclusão educacional dos autistas na sociedade brasileira.
Urge,pois, que medidas sejam impostas para amenizar o problema. Para isso, a mídia deve, por meio de reuniões mensais, disponibilizar informações sobre o autismo, a fim de minimizar o preconceito da sociedade. Ademais, o Ministério da Educação mediante investimentos governamentais, deve promover cursos de qualificação profissional para educar pessoas autistas, a exemplo de comunicação e ensinar de forma mais eficiente, como intuito de democratizar a educação. Com essas medidas, é possível que o aludido pelo livro “Cidadão invisível” se restrinja apenas à ficção.
NOTA: 800